O último envolvido na morte do então secretário de obras de Brejo Grande, José Milton Marques Silva, foi preso em Alagoas. O investigado, identificado como Edmilson Oliveira dos Santos, é apontado como o executor do crime. Ele foi preso no final de semana passada e trazido para a capital sergipana nessa quinta-feira, 28.
A detenção ocorreu na cidade de Arapiraca (AL), onde ele foi autuado por porte ilegal de arma de fogo, além de cumprido o mandado de prisão pela investida criminosa do dia 1º de junho de 2020.
De acordo com o delegado José Luiz Accioly, o suspeito confirmou toda a versão sobre o crime, apontada pelas investigações. A vítima foi atingida por quatro disparos de arma de fogo dentro do prédio da secretaria, ainda durante o expediente. Edmilson foi com Radley Henrique Figueiredo da Silva. Em seguida, adentrou o prédio e perguntou pelo secretário, atingindo-o logo depois. Radlley ficou esperando do lado de fora da secretaria, num veículo que foi utilizado na fuga.
Ainda conforme o delegado, por volta das 19h, no dia do crime, Damião Feitosa, indiciado como o mandante do homicídio, encaminhou Manoel Nascimento da Silva Neto, o “Neto Som”, para resgatar Radlley e Edmilson. Eles foram levados à divisa com Alagoas, de onde cada um fugiu para um estado diferente. Radlley foi preso em Catu (BA) e confessou o crime, sem revelar a motivação. O procedimento investigativo apontou que foi paga a quantia de R$ 5 mil para a execução do crime.
Damião foi preso na própria residência, na cidade de Brejo Grande, no dia 13 de agosto de 2020. Ele ainda tentou se esconder da ação policial e, em depoimento, negou o envolvimento no crime, mas as investigações comprovaram sua participação efetiva no homicídio do secretário de obras da cidade.
Edmilson, que estava foragido, foi preso em Arapiraca (AL), encaminhado à delegacia de São Sebastião (AL), e foi transferido para a 1ª Delegacia Metropolitana (1ª DM), em Aracaju. Com a prisão dos quatro envolvidos na morte do secretário de obras de Brejo Grande, a Polícia Civil elucidou o caso. O procedimento investigativo e as ações policiais que resultaram nas prisões dos envolvidos no crime também contaram com o apoio da Divisão de Inteligência (Dipol), da Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Copci), da Polícia Militar e do Grupamento Tático Aéreo (GTA).
Fonte: SSP/SE
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