A Polícia Civil já tem noção do que aconteceu na vaquejada ocorrida em Brejão, no município de Brejo Grande, na confusão que culminou com a morte do jovem José Willian de Oliveira Pereira, 23, atingido por tiro originado da arma de um policial militar, que estava em atividade para garantir a segurança nos espaços públicos.
De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Segurança Pública, o delegado José Luiz Aciolly, que investiga a ocorrência, está com o inquérito policial praticamente concluído. Mas a autoridade policial não revelará detalhes enquanto os laudos técnicos não forem concluídos.
A assessoria informa que os laudos é que vão revelar a dinâmica da ocorrência e não seria prudente revelar qualquer conceito, já formado, antes de receber os documentos da perícia. Assim que recebê-los, o delegado pretende relatar o inquérito e divulgar o resultado da investigação.
Relembre o caso
Na versão do policial envolvido na confusão, a arma teria disparado acidentalmente durante luta corporal supostamente travada entre o militar e a vítima, que tentava evitar a prisão de um amigo. Mas a família não acredita nesta versão e garante que testemunhas relatam o fato com versão completamente diferente, que indicam que o policial teria efetivamente atirado contra o adolescente e, além do tiro, também teria agredido fisicamente a vítima.
Este episódio gerou grande revolta no município de Brejo Grande. A comunidade se reuniu e realizou um ato de protesto contra a morte do jovem, que era bastante querido na comunidade. Nos protestos, a sede da Delegacia de Polícia foi depredada. A Polícia também informa que, naquela confusão, um grupo de participantes da vaquejada atirou pedras que danificaram uma das viaturas utilizadas pelos policiais militares.
Por Cassia Santana
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