Trabalhadores cruzam os braços na rodovia Glória/Carira

Sindicato informa que greve vai continuar/Fotos: Divulgação Sintepav
O Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplanagem de Sergipe (Sintepav) denunciou na manhã desta terça-feira, 9, várias irregularidades por parte das empresas Paviservice e Álamo, que estão realizando serviços na rodovia ligando o município de Nossa Senhora da Glória ao município de Carira. Entre elas, horas extras de 50% pelos trabalhos aos domingos, quando deveriam ser de 100% como determina a legislação. O sindicato solicitou uma fiscalização de emergência.  

 

O assessor do Sintepav, Alexandre de Sena Delmondes, afirmou que o sindicato recebeu uma série de denúncias que acarretaram na paralisação das atividades. “Para se ter uma idéia, alojamentos com 14 trabalhadores possuem apenas dois banheiros, sendo que um está entupido. Sem contar que não existem móveis e eletrodomésticos necessários aos trabalhadores, como geladeira, ventiladores e televisão e os colchões fornecidos aos alojados, são descontados

Operários reivindicam condições de trabalho
nos salários dos trabalhadores [R$ 70] de cada um”, destaca Alexandre Delmondes.

 

Sem refeições

 

Ele disse ainda que “a contratada da Paviservice a Álamo Construções não fornece café da manhã nem almoço aos trabalhadores na região. E o ônibus que transporta os trabalhadores da sua residência para o trabalho não tem pára-brisa. Horas extras feitas a partir do segundo mês só entram no contracheque 18 ou 19 horas, o restante é pago por fora. E Horas extras pagas de forma irregular no percentual de 50% no domingo quando deveria ser pagas a 100%”.

 

Ônibus sem pára-brisa faz o transporte dos trabalhadores
Fiscalização

 

O assessor do sindicato informou também que o sindicato já solicitou fiscalização à Superintendência Regional do Trabalho (SRTE). “As obras vão continuar paralisadas e o Sintepav já pediu à SRTE uma fiscalização em caráter de urgência”, alerta Alexandre Delmondes acrescentando que os trabalhadores não recebem contracheques, o que impede a conferência dos vencimentos.

 

Contrapontos

 

Na Empresa Paviservice, a informação do encarregado, Dorivaldo Brasileiro Murici, é de que “não existe isso. Eu sou o encarregado de Simão Dias. Lá na rodovia Carira/Glória, o encarregado é Theotônio, mas posso adiantar que está tudo certinho”, ressalta. A reportagem do Portal Infonet tentou ouvir o Sr. Theotônio via celular, mas uma gravação deu conta de que o número chamado estava fora de área ou desligado.

 

Já na Empresa Álamo, os encarregados Adelmo Barroso e Ruan Daniel preferiram não falar sobre o assunto, nem mesmo por meio do telefone celular.

 

Por Aldaci de Souza

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