Trabalhadores de bares e restaurantes cobram ajuda do Governo

Representantes dos trabalhadores se concentraram na Praça Fausto Cardoso, em frente a Alese (Foto: Assobrahs)

Funcionários de bares e restaurantes de Sergipe fizeram na manhã desta terça-feira, 18, um ato na Praça Fausto Cardoso, no Centro da capital, para cobrar o auxílio cesta básica, prometido pelo Governo do Estado durante reunião no mês de abril com a categoria e a reabertura dos bares e restaurantes aos finais de semana em Sergipe. 

De acordo com Igor Melo, vice-presidente da Associação dos Trabalhadores de Bares, Restaurantes, Hotéis e Similares (Assobrahs), a categoria está numa situação complicada por causa da pandemia e da intensificação das medidas restritivas em Sergipe.

“Nosso ato é para cobrar do Governo a promessa de fornecer cestas básicas aos trabalhadores do setor. Já são mais de 20 dias, desde a reunião que tivemos, e até agora nada. É muita gente sem emprego, sem ter nem o que comer. Essa cesta básica ia ajudar muito essas famílias”, diz.

Igor conta que a Associação também pede ao Governo que flexibilize as medidas restritivas e permita que os bares e restaurantes voltem a funcionar aos finais de semana. “Precisamos trabalhar. Os bares e restaurantes estão prontos para trabalhar com toda segurança, com muito mais cuidado do que muitos lugares que estão funcionando normalmente, então, não entendemos porque nosso setor continua fechado”, enfatiza.

Governo

Por meio de nota, o Governo do Estado informou que em relação aos bares e restaurantes, foi lançado um pacote de medidas com o objetivo de garantir a manutenção dos empregos. Em relação  aos trabalhadores do setor, o Governo disse que foi criado o cartão Mais Inclusão, que beneficia as pessoas autônomas que estão no Cadastro Único (Cadúnico) com pagamento de R$ 200, auxílio que está sendo pago com possibilidade de prorrogação.

Com relação à cesta de alimentos, o Governo explica que há um pedido dos trabalhadores que foi entregue na Secretaria de Estado de Inclusão Social, e que a pasta está organizando o quantitativo de trabalhadores para entregar a primeira remessa.

Por Karla Pinheiro

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