Usuários reclamam da paralisação dos rodoviários

Usuários afirmam que não sabiam de paralisação (Foto: Portal Infonet)

Os rodoviários podem paralisar as atividades na manhã desta quinta-feira, 27. A reivindicação é pelo cumprimento da ordem judicial e o pagamento de ticket alimentação no valor de R$ 360. Muitos usuários que precisam do transporte coletivo para se locomover afirmam que não sabiam da possível paralisação.

A comerciante Verônica dos Santos mora no bairro Santa Maria e trabalha no Terminal do Mercado, Centro de Aracaju, vendendo lanches. Verônica afirma que não sabia da possível paralisação. “Muitas não sabem que eles vão parar e ficarão prejudicados, pois não vão ter como retornar para casa. A população é a mais prejudicada, mas mesmo assim apoio o ato deles”, afirma a comerciante.

Segundo a técnica de enfermagem Eli Barros, a alternativa vai ser optar pela carona de amigos para retornar do trabalho. “Os pontos de ônibus e os terminais vão ficar superlotados com a paralisação dos rodoviários. O jeito é buscar alternativas no retorno para casa”.

Luana diz que não sabe como vai chegar em casa hoje

A estudante Luana de Oliveira conta que já sabia da paralisação, mas mesmo assim não sabe como vai retornar para casa. Segundo Luana a causa é justa, mas por outro lado a população fica prejudicada, pois precisa se deslocar para o trabalho, escola e universidade.

Paralisação

Os trabalhadores reivindicavam o cumprimento da ordem judicial e o pagamento de ticket alimentação no valor de R$ 360 reais, que está em atraso desde o mês de maio, além de férias e horas extras. Os rodoviários informaram que se não receberem o pagamento até às 8h30 vão parar as atividades e impedir a entrada de veículos de outras empresas nos terminais.

Em nota concedida ao Portal Infonet nesta quarta-feira, 26, a assessoria de comunicação da Setransp destacou a disponibilidade do superintendente da entidade, José Amâncio, para uma negociação com a VCA. A nota cita ainda que o Setransp mantém a regularidade no repasse à VCA, como pode ser comprovado através de documentos.

Por Adriana Freitas e Kátia Susanna

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