Vigilantes de empresas Privadas e públicas fazem ato

Manifestação na Praça Fausto Cardoso (Fotos: Portal Infonet)

Vigilantes de empresas públicas e privadas realizaram um ato público na manhã desta quarta-feira, 10, na Praça Fausto Cardoso. Os trabalhadores criticaram o não pagamento dos 30% de periculosidade aprovados em lei federal no início de 2013.

“Nós viemos fazer o ato aqui na frente da Assembleia Legislativa de Sergipe visando sensibilizar os deputados estaduais para a nossa luta diária em busca de segurança e melhoria salarial. A Lei Federal 12.740 foi aprovada no último dia 10 de janeiro e publicada no Diário Oficial do dia 12 de janeiro, mas até agora não recebemos os 30% referentes à periculosidade”, lamenta o presidente do Sindicato dos Vigilantes do Estado de Sergipe, Reginaldo Gonçalves.

De acordo com ele, são mais de 7 mil vigilantes em todo o Estado, recebendo R$ 667 de salário base. “Para fechar o salário mínimo, recebemos uma gorjeta. O ticket alimentação é de R$ 60, mesmo assim os empregadores descontam R$ 12”, reclama o sindicalista.

Reginaldo Gonçalves, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Sergipe

Ele disse ainda que apesar de já ter sido determinado o pagamento da periculosidade, por meio de audiência no Tribunal Regional do Trabalho, os trabalhadores continuam aguardando.

“No próximo dia 17 de abril, teremos uma nova audiência no TRT e esperamos que a Lei 12.740 seja cumprida e os 30% sejam pagos. Nós trabalhamos correndo riscos. Semana passada, assaltaram um carro-forte na av. Simeão Sobral, ontem (9) assaltaram o Banco Itaú, recentemente assassinaram o vigilante da Emdagro”, relembra Reginaldo Gonçalves.

O ato contou com a participação dos vigilantes de órgãos públicos estaduais.”No Governo João Alves Filho nós conquistamos o percentual de periculosidade, mas quando o secretário Oliveira Júnior assumiu a Secretaria de Planejamento, retirou”, complementa o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais (Sintrase), Waldir Rodrigues enfatizando que são 1.600 vigilantes no serviço público estadual.

Por Aldaci de Souza

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