Vigilantes fazem ato na porta da empresa (Fotos: Portal Infonet) |
Vigilantes da Rima realizaram um ato na manhã desta quinta-feira, 30, na porta da empresa localizada à avenida Simeão Sobral. Eles estão há três meses sem salários, sem férias e sem vales-transportes, apesar de ter sido firmado um acordo no último dia 23 de março no Ministério Público do Trabalho (MPT) para que a situação fosse regularizada.
“Já foram feitas várias notificações, mas eles preferem pagar multas e descontar nos vigilantes”, lamenta Ricardo Santos que trabalha na empresa há dois anos e quatro meses.
Na manhã desta quinta-feira, os vigilantes realizaram um ato na porta da empresa, mas os que já estavam na parte interna ficaram trancados. "Quando o fiscal chegou passou o cadeado. Aqui nem água tem pra beber e se a gente fala com a gerente Regina, ela responde com perseguições”, destaca.
Alguns trabalhadores ficaram trancados no pátio da empresa
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“Além do acordo no Ministério do Trabalho e das audiências na Procuradoria, nós tivemos uma reunião há dois meses com representantes da empresa lá na Universidade Federal de Sergipe, foi dado prazo de 20 dias para regularizar a situação e até agora nada.
São 16 vigilantes que prestam serviços à UFS e à Cehop, que estão em uma situação muito difícil sem conseguir honrar os compromissos. Quem tem pensão alimentícia pra pagar está correndo o risco de ser preso, sem contar que estamos com quase todas as contas pendentes”, enfatiza Hélio Rocha Júnior, presidente do Sindicato da categoria, o Sindivigilantes.
O Portal Infonet tentou ouvir os responsáveis pela empresa em Sergipe e em Pernambuco, mas não obteve sucesso e continua a disposição pelo telefone (79) 2106-8000 ou pelo e-mail jornalismo@infonet.com.br.
Por Aldaci de Souza
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