Uma simples caminhada por algumas horas na faixa de areia das praias aracajuanas já é suficiente para dimensionar o impacto do humano na fronteira da vida marinha. Parceiros e voluntário da Fundação Mamíferos Aquáticos, certa de 150 pessoas, escolheram um trecho de um quilômetro da praia da Aruana, neste sábado, para fazer um mutirão de recolhimento de resíduos na areia. O resultado: 123 kg de lixo recolhidos. “Isso porque agentes de limpeza fizeram uma varredura no local logo cedo. Não fosse isso, certamente esse número seria bem maior”, afirma Jociery Parente, presidente da Fundação, em Sergipe.
A ação na manhã deste sábado incluiu crianças, idosos, pessoas com deficiência, em prática simbólica ao Dia Mundial da Limpeza – data global. Jociery acredita que é um momento de estimular a conscientização pelo que se consome nos dias atuais. “O ser humano pode atuar de forma pequena, mas contribuindo para um todo. Repensar o seu consumo, o que ele realmente precisa, e saber escolher os produtos e de que forma ele pode impactar na natureza”, frisou.
O descarte irregular de resíduos próximos a regiões marinhas é uma das principais causas de mortes de animais marinhos no mundo. Jociery destacou que os plásticos foram majoritários dentre todos os resíduos encontrados na faixa de areia nesta manhã. “Muitos canudos, garrafas pets, plásticos em geral. É preciso entender que o lixo que você gera, é de sua responsabilidade. Se vier à praia e trouxer um lanche, tem que ser responsáveis por esse resíduo. Ou retorna com ele para casa ou deposita numa lixeira adequada disponível no local”, explica.
Os sacos de lixos coletados pelos voluntários, de acordo com a Fundação, foram entregues à empresa Torre – responsável pela limpeza urbana da capital.
Por Ícaro Novaes
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