A banda Calcinha Preta, conjunto que integrava a cantora Paulinha Abelha, que morreu no último dia 23 de fevereiro, anunciou que retornará aos palcos no próximo dia 11 de março, com show em Mata Roma/MA.
O anunciou foi dado na manhã desta sexta-feira, 4, nas redes sociais oficiais da banda, por meio de um vídeo feito pelos vocalistas Daniel Diau, Silvânia Aquino e Bell Oliver, trio que irá integrar a banda a partir de agora.
A empresa responsável pela carreira do conjunto musical afirmou que é preciso recomeçar e pediu o apoio de todo. “Precisamos recomeçar, pelo amor que sempre vai existir em nosso coração e nas músicas que a Abelha eternizou. Contamos com o apoio de todos nesta retomada, principalmente por parte dos fãs: a voz de vocês nos ajudará a ecoar ainda mais a história da banda, as nossas canções e o amor pela eterna Paulinha”, disse.
“Vai ser um dia muito difícil sem a nossa abelhinha, mas eu tenho certeza que vocês vão ser a voz dela junto com a gente”, afirmou o cantor Bell Oliver, sobre a retomada dos shows da banda.
Internação
Abelha foi internada no dia 11 de fevereiro no Hospital Unimed com um quadro de insuficiência renal. Dias depois, ela entrou em coma e passou a fazer terapia renal substitutiva.
No dia 17 do mesmo mês, foi transferida para o Hospital Primavera, onde estava sendo tratada desde então. A equipe médica ainda investiga o que teria causado o rápido agravamento da saúde de Paulinha Abelha, o resultado desses exames ainda não tem data específica para sair.
Morte
Paulinha Abelha morreu na noite da última quarta-feira, 23, em decorrência de um quadro de comprometimento multissistêmico. A cantora presentou agravamento de lesões neurológicas, constatadas em ressonância magnética, e associada a coma profundo. Foi iniciado protocolo diagnóstico de morte encefálica, que confirmou hipótese após exames clínicos e complementar específicos.
O velório da cantora aconteceu no dia 24 no Ginásio Constâncio Vieira, em Aracaju, e no dia 25 no Ginásio de Esportes José Maria, em Simão Dias, cidade natal da cantora, local onde a mesma foi sepultada. Seu cortejo fúnebre durou cerca de duas horas, e percorreu as principais avenidas da cidade, sendo homenageada a cada local que passava, seja por meio de palmas, melodias instrumentais. Seu sepultamento foi fechado para familiares e amigos, que entraram no cemitério ao som da música escrita em sua homenagem, “Paulinha”.
Por Luana Maria e João Paulo Schneider
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