David Hangel apresenta-se como convidado pela ORSSE

Maestro David Handel apresenta-se como convidado da ORSSE (Fotos: Divulgação)
A Orquestra Sinfônica de Sergipe (ORSSE), sob a direção artística de Guilherme Mannis desde 2006, recebe nesta quinta feira, 21, dois importantes artistas de renome internacional: o maestro americano David Handel e a violinista japonesa Elisa Fukuda. O concerto no Teatro Tobias Barreto faz parte da série Cajueiros, que tem o objetivo de homenagear as riquezas da terra e proporcionar uma boa degustação musical. Os ingressos custam R$ 15 (inteira) e R$ 7 (meia).

A música dessa série apresenta um repertório que inclui sinfonias e músicas de diferentes períodos históricos, com obras pouco conhecidas ou inéditas, além de solistas e regentes de fama internacional. Para a secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino, a orquestra é motivo de orgulho para Sergipe. “Desde a sua reestruturação, iniciada em 2007, a Orsse tornou-se um dos nossos melhores produtos. Além de contribuir para o cenário cultural local, a Sinfônica ainda leva o nome do nosso Estado para outras regiões do Brasil e do mundo”, comentou Elóisa.

Série “Cajueiros” está homenageando riquezas da terra
Coordenada pela secretaria de Estado da Cultura (Secult) e patrocinada pelo Instituto Banese e Banese Card, a Orsse se apresentará juntamente com o regente convidado David Handel, titular da Sinfônica Nacional da Bolívia e a participação especial da violinista Elisa Fukuda – símbolo de força e disciplina, seu concerto renderá um tributo às vítimas do Japão. Elisa é uma das mais importantes professoras de violino do país e de grande influência para a música de câmara brasileira.

O regente titular da Orsse, Guilherme Mannis, destacou as participações de ilustres convidados na temporada para o critério de consolidação sonora da orquestra em Sergipe. “A medida que recebemos esses artistas com tantas novidades e interpretações diversas, podemos perceber como o nível da ORSSE se superou nestes cinco anos e acompanha o virtuosismo exigido por estes profissionais tão experientes. A Temporada 2011 está só começando”, declarou Mannis.

Os convidados

Descoberto por Kurt Masur, então diretor musical da Gewandhaus de Leipzig, David Handel foi convidado para servir como seu regente assistente nesta instituição histórica. Desde então, conduziu orquestras em todo o mundo, incluindo programas internacionais de rádio e televisão. Em 1993, David Handel foi um dos poucos jovens maestros selecionados para conduzir a Filarmônica de Nova York em uma sessão de pré-estreia no Carnegie Hall.

Seu repertório é extremamente variado e abrange grande parte da literatura sinfônica e operística. Depois de ter levado várias primeiras apresentações e premiações no mundo, ele encomendou pessoalmente mais de 70 partituras originais e arranjos para orquestra, e tem a seu crédito uma lista considerável de programas de televisão e gravações em CD.

Já a professora Elisa Fukuda, natural de São Paulo, iniciou os estudos de violino aos quatro anos de idade com seu pai, Yoshitame Fukuda. Seguiu os estudos com Johannes Oelsner e Maria Vischnia. Em 1970, cursou o primeiro ano da Faculdade de Letras da USP e em 1971 seguiu para a Europa após vencer o Concurso Jovens Solistas no Rio de Janeiro, atuando com a Orquestra Sinfônica Brasileira sob a regência de Kurt Masur. Graduou-se em 1974 obtendo o “Diploma Superior de Violino” no Conservatório de Música de Genebra (Suíça), na classe de Corrado Romano e em 1975 obteve o primeiro prêmio de Virtuosidade.

Entre 1975 e 1978, participou dos Cursos de Alta Interpretação dos mestres Nathan Milstein, Henryk Szering, Arthur Grumiaux e, em 1979, aperfeiçoou-se com Sandor Vegh, no Mozarteum de Salzburg. Elisa Fukuda apresentou-se nas mais importantes salas do Brasil e da Europa como solista e recitalista, destacando-se os solos com Orchestre Philharmonique George Enesco de Bucareste e Orquestra de Câmara de Moscou, entre outras.

O programa

Obras magníficas e de alto grau de execução, demonstram o virtuosismo da Orsse: a Abertura Candide, do maestro e compositor americano Leonard Bernstein, o romântico e apaixonado Concerto para Violino em Mi menor do alemão Felix Mendelssohn e o jazzístico e inconfundível George Gershwin na Suite Sinfônica da Ópera Porgy and Bess, cuja ária Summertime foi imortalizada na voz de Ella Fitzgerald.

Fonte: Secult

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