Embrapa lança livro sobre Catadoras de Mangaba

Livro foi lançado nesta quarta, 8 (Foto: Ascom Embrapa)

Oito anos de estudo junto às comunidades de Catadoras de Mangaba do Norte, Sudeste e Nordeste do Brasil – especialmente de Sergipe – resultaram em várias reflexões que estão impressas no livro ‘A Mangabeira As Catadoras O Extrativismo’, uma publicação da Embrapa Amazônia Oriental (Belém-PA) e Embrapa Tabuleiros Costeiros (Aracaju-SE), com patrocínio do CNPq, lançado na manhã desta quarta-feira, 8, no auditório da Embrapa Tabuleiros Costeiros, localizado na Avenida Beira Mar, 3250, bairro Jardins.

Os editores técnicos da publicação são os pesquisadores Dalva Maria da Mota, da Embrapa Amazônia Oriental, Josué Francisco da Silva Junior, da Embrapa Tabuleiros Costeiros, e Heribert Shmitz, da Universidade Federal do Pará (UFPA), além da analista da Embrapa Tabuleiros Costeiros, Raquel Fernandes de Araújo Rodrigues. E o prefácio é da cientista social Edna Ramos de Castro, professora da UFPA.

Desde sua atuação à frente da Seids, entre os anos 2007 e 2008, a deputada estadual Ana Lúcia Menezes (PT) vem acompanhando o trabalho das Catadoras de Mangaba de Sergipe, tendo sido autora da lei que lhes confere o título de Grupo Culturalmente Diferenciado – o que facilita a obtenção de apoios e parcerias junto ao Poder Público.

Para Ana Lúcia, a publicação deste livro e toda pesquisa desenvolvida pela Embrapa em Sergipe foram cruciais para a valorização dessa atividade extrativa, e para o estímulo a outras atividades produtivas, já que hoje em dia essas mulheres não só catam o fruto, mas transformam a mangaba em doces de diferentes sabores. “A Embrapa deu o pontapé inicial a este trabalho e estão de parabéns a professora Dalva Maria da Mota e os demais pesquisadores da Embrapa, porque é através dele que comunidades extrativistas, a exemplo das Catadoras de Mangaba, têm modificado suas vidas, renovando seus sonhos de conquistar a autonomia financeira e fortalecer a identificação com sua cultura”, comemorou.

O livro

Conforme a assessoria da Embrapa, a publicação demonstra a compreensão, por estudiosos de diversas formações, da dinâmica de transformação e conflitos inerentes ao acesso, ao uso e à conservação da mangabeira enquanto recurso natural e traço marcante da história, simbologia e identidade na cultura de Sergipe e outras regiões de ocorrência da fruta. Os pesquisadores traçam um histórico completo sobre a mangabeira desde o período do Descobrimento, abordando também a situação dos seus recursos genéticos no Brasil.

O livro relata, ainda, o surgimento e a evolução dos processos de mobilização das catadoras de mangaba em defesa do seu modo de viver e dos seus direitos enquanto população tradicional extrativista.

Fonte: Embrapa

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