Entrevista com Dj Bacana, que estará no E-Motrixx Psycircus

Dando continuidade à semana especial de entrevistas sobre o E-Motrixx Psycircus, o Portal Infonet publica nesta quinta-feira, 20, uma entrevista com o alagoano Adriano Suares, o Dj Bacana, que se apresenta neste sábado no grande evento de música eletrônica do Estado. Bacana é  publicitário por formação e fez contato com a música eletrônica em 1989, quando passou a fazer pequenas festas no Off Public bar, onde também residiu sua discotecagem por dois anos. Atualmente reside em Maceió, onde é considerado o grande agitador da cena de Djs e da cultura alternativa. Atualmente Bacana faz parte do casting da Associata e do Núcleo Pragatecno.

Portal Infonet – Como e quando começou essa vontade de se tornar DJ ?

 

Dj Bacana – Em 1990 eu já comecei a sair na noite e aqui em Maceió, na época, abriu um disco bar que se chamava Off Public Bar. Lá fiquei amigo dos donos e sugeri fazermos uma festa temática e se chamou na época “futuro decadente” onde pela 1ª vez eu pude tocar o que ouvia em casa. Na época eu não tinha a mínima técnica e tocava com fitas cassete de programas que eu gravava das rádios, vinil, e VHS. Eu gravava da Mtv alguns clips e muitos amigos compareciam na noite. E resolvemos fazer mais festas assim. Essa brincadeira me deu uma residência de 2 anos no bar discotecando.
 
Infonet – Você é um Dj sempre presente no cenário nordestino e organizador de um dos eventos da região, o Substation.  Como é organizar evento em Maceió?


DB – Bom to cansado de falar que fazer festa não é nada fácil e bla bla bla… Na verdade nada na vida é fácil, seja qualquer profissão que você escolha tem seus altos e baixos, vitórias e derrotas.  Digo que Maceió é uma cidade difícil, mas eu adoro produzir festas e amo produzir a Substation, que foi o projeto que até hoje mais teve evolução e continuidade por aqui.
 
Infonet – O que você tem observado no cenário da música eletrônica nesses anos como Dj e produtor de eventos?


DB – Percebo altos e baixos sempre, como qualquer cena e qualquer trabalho necessita de persistência e dedicação. Ficar em casa sentado esperando um convite pra tocar eu não vou..faço minhas festa e minha cena mesmo. A cena mudou muito com novos produtores e novos DJs, acho isso bom. Até porque quanto mais gente tocando, melhor. Teremos mais música e mais festas e com isso quem ganha é o publico. O que gostaria de salientar é que em tudo que se faça é bom ter pesquisa, critérios, conteúdo e conceito.
 
Infonet – Nos conta uma das suas melhores experiências tocando para o público.

 

DB – Na comemoração de 10 anos de Substation, a festa teve 25 horas non stop e eu me coloquei como o último DJ da programação. E pra mim, quando vi praticamente todo o público da festa voltando no dia seguinte e ficaram pra me ouvir. E quando comecei todos acendiam isqueiros e no final encerrei o set com todos por lá. Me emociono até hoje só em pensar como foi aquela noite!
 
Infonet – Ao que você atribui o crescimento da música eletrônica no Brasil e no mundo?


DB – A Internet, que faz com que as novidades cheguem mais rápido e todo o trabalho desenvolvido de Dee Jays e produtores que fazem a cena crescer.
 
Infonet – É a primeira vez que você toca em Aracaju ?
 
DB – Não, é a 2ª vez que toco por aí!! Toquei a primeira vez em outra edição da festa no E-Motrixx Clorophilla.
 
Infonet – O que o público do E-Motrixx Psycircus pode esperar da sua apresentação?
 
DB – Muito house, electro e minimal que é resultado de minha pesquisa. Estou empolgado e ansioso demais para discotecar por aí mais uma vez.

Colaboração Eduardo Montezuma

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