Fiéis vão à Colina agradecer a Santo Antônio

Cortejo atraiu multidão de fiéis à Colina
Uma multidão acompanhou o encerramento da Trezena de Santo Antônio – uma das mais tradicionais manifestações de fé da comunidade católica na capital -, que aconteceu hoje à noite com a solene celebração eucarística, presidida pelo bispo auxiliar Dom Dulcênio Fontes de Matos. O tema deste ano foi ‘Santo Antônio encontrou na eucaristia o alimento para seu caminho de perfeição’.

Houve ainda o cortejo com a imagem, que percorreu as principais ruas do bairro e foi seguido por centenas de fiéis. Dezenas de pessoas se aglomeraram nos canteiros e calçadas da avenida João Ribeiro para ver passar a procissão, que foi saudada com fogos de artifício durante todo o percurso, terminando na Colina que leva o mesmo nome do santo.

“Meu Santo Antônio vim aqui sem vacilar” dizia o refrão de um dos cantos de louvor entoados pela multidão e que sintetizava a resposta ao chamamento de fé dos devotos, compondo um cenário de esperança na intercessão do santo para realização dos mais variados pedidos, que iam desde emprego, casamento e até o simples fato de poder continuar tendo paz e tranqüilidade no lar. 

Em cada rosto estava estampada a imagem da gratidão. “Queria trabalhar por conta própria. Ano passado fiz a promessa e este ano aqui estou para agradecer. Que se pega com Santo Antônio nunca é desvalido”, afirma a cabeleireira Ana Cristina dos Santos, 29 anos, que trouxe toda a família.

“Há sete anos que acompanho a Trezena. Atribuo a Santo Antônio a graça de ter encontrado uma mulher maravilhosa. Sou devoto dele. Também enfrentei problemas de saúde,a exemplo de uma hérnia de disco que os médicos diziam que seria preciso operar e hoje estou praticamente curado”, revela o empresário Carlos Messias Mendes da Silva, 40, acrescentando que hoje é um dia de louvor e agradecimento para aquele que nos 365 dias do ano não desampara quem busca abrigo nele.

Entre a multidão era possível perceber a diversidade dos devotos, que eram desde crianças a idosos.  “Não fiz promessa, mas tenho por devoção acompanhar a trezena e a procissão. Agradeço primeiro a Deus e depois a Santo Antônio, por ter me concedido a graça de ter criado meus filhos apesar das dificuldades financeiras que passei”, diz a aposentada Maria José dos Santos, 65.

Por Ailton Sousa

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