A empresa proprietária do trio que recebeu o show do cantor Igor Kannário no último domingo, 21, em Poço Verde, se manifestou sobre a confusão entre o cantor e o gerente. A proprietária da empresa, Karla Amanda Silva, defendeu que o gerente estava cumprindo normas de segurança.
Conforme nota divulgada pela proprietária da empresa Pam Ltda, responsável pelo trio elétrico, o gerente solicitou que o cantor descesse do aparelho. O pedido foi feito a fim de impedir prejuízos no sistema de transmissão de som do show, além da preocupação com a segurança de Kannário. “O cantor e o segurança ignoraram a solicitação e Igor Kannário começou a pular em cima do equipamento, desprezando o pedido”, comenta Karla.
A empresa ainda comenta que, tendo em vista a situação, foi preciso o interrupção do som para evitar transtornos. “Percebendo que o diálogo não surtiu os efeitos necessários, visando minimizar os riscos e zelando pela segurança, [o gerente] não teve outra alternativa a não ser reduzir de maneira necessária o volume do som”, expressa a nota.
“Cabe ressaltar que as medidas visaram minimizar os riscos, de forma preventiva, e proteger a segurança de todos, inclusive, do cantor Igor Kannário, não paralisando ou encerrando o som, mas maximizando as normas de segurança”, completou.
Além de subir em cima, a nota explica que o cantor arremessou o aparelho no palco, o danificando, e logo em seguida desceu do palco para encerrar o show. A proprietária comenta também sobre a ação do cantor ter sido em desconformidade com as normas de segurança, já que o mesmo subiu no corrimão e se inclinava para frente, podendo causar acidentes.
O pronunciamento ainda expressa que o cantor e a banda ignoraram repetidamente as orientações de segurança durante o percurso, colocando os presentes no show em risco. “O trio elétrico do show dispõe de um elevador no centro do palco para que o artista visualize o público ao seu redor em 360° com segurança”, completa.
Versão do artista
Por meio de nota enviada à imprensa, a assessoria do artista disse que o arrastão seguia de forma tranquila, até que na última música, o cantor subiu na caixa de som, conhecida como retorno, com o intuito de estar mais alto e animar o público. Neste momento, segundo a versão da assessoria, o responsável pelo trio, de forma truculenta e agressiva, puxou o cantor para que ele descesse da caixa e colocou a mão na mesa de som, dando fim a apresentação.
A assessoria acrescentou que houve discussão entre os dois e que o cantor disse que pagaria caso houve danos com a caixa, mas o dono do trio teria insistido na discussão, que foi encerrada a partir da interferência de terceiros.
Por Carol Mundim e Verlane Estácio
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