A Manoel Cabral Machado O nome sopra o mundo de coisas em palavras Que desmaiam no horizonte dos pensadores. De repente, eis o vento que sopra sereno A folha da vida que se revela num instante. Assombra-me o vazio do mundo descontente Fico a refleti-lo como as águas assim refletem As faces narcisistas; alfaias que não revelam o real Ser, Que as pintam por dentro, enfim. Questiono-as. Vivo as horas aflitas com a tranqüilidade de um sábio, Que com as perfeitas cordas de pensamentos fecundos forma a lira Para soar o mundo e a humanidade, com a certeza de que o tempo auriquilate passará, o mundo evoluirá e eu ficarei eternizado na companhia do meu oboé apaixonado e das minhas palavras cristalizadas, num espaço antes pálido, agora primaveril, pleno em vocábulos-borboleta. Canto uma Capela para encantar meu povo E embalar meu espírito com aquilo que me preenche E me enche de sentidos e cores sensíveis. Sou um ser desses que o próprio mundo não lhe cabe e, então, Transborda em palavras bem pensadas, num universo Poético. Por Gustavo Aragão Cardoso
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