Orquestra Sinfônica apresenta Ópera La Bohème

Apresentação ocorre no Teatro Tobias Barreto (Foto: Marcelle Cristine/Secult/Arquivo Infonet)

A série Mangabeiras, promovida pela Orquestra Sinfônica de Sergipe, traz ao palco do Teatro Tobias Barreto uma obra prima da música ocidental: a Ópera La Bohème, de Giacomo Puccini (1858-1924). Em forma de concerto, a ópera será apresentada com a participação do Coro Sinfônico e grande elenco. As récitas acontecem nos dias 6 e 8 de julho, às 20h30. Ingressos no valor de R$ 15 e R$ 7,50 (meia).

A ORSSE tem a direção artística e regência do maestro Guilherme Mannis, coordenada pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e patrocínio do Instituto Banese e do Banese Card. Grandes nomes do cenário lírico nacional participam da interpretação de La Bohème:  os sopranos Daniella Carvalho (Mimi) e Carla Cottini (Musetta), o tenor Marcello Vannucci (Rodolfo), os barítonos Sebastião Teixeira (Marcello) e David Marcondes (Schaunard), e os baixos Cláudio-Alexandre (Colline) e Saulo Javan (Alcindoro). Esse elenco, formado por cantores de renome internacional, traz a revelação do canto lírico em Sergipe, Cláudio-Alexandre. “Participar de récitas com a ORSSE têm sido de grande satisfação pra mim. Tenho aprendido muito não só com o maestro, mas com os cantores convidados e tenho a oportunidade de realizar uma das minhas grandes  paixões que é cantar”, enfatizou Cláudio.

Para o maestro Guilherme Mannis, esse é mais um momento único da ORSSE. “A ópera 'La Bohème' é um desses momentos especiais, destinados a transmitir ao público sergipano o deslumbre de uma apresentação operística. Esta será a primeira vez que a ópera será realizada no estado, e promete ser um evento grandioso, a exemplo da ópera Aida, na temporada 2010 da orquestra”, disse Mannis.

No palco marcam presenças ainda os Coros Sinfônico, formado por 60 cantores, e Infantil da ORSSE, sob a regência de Daniel Freire e a preparação vocal de Verônica Santos. A secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino, defende que a ORSSE tem grande potencial inovador e mostra esta característica a cada apresentação, como nesta ópera inédita em Sergipe: “A orquestra sergipana tem surpreendido a todos nós a cada concerto, com apresentações cada vez mais emocionantes e com uma técnica impressionante. Dessa forma, a realização de uma ópera tão grandiosa só tende a valorizar ainda mais o trabalho da nossa orquestra”, ressaltou Galdino.

La Bohème

Uma obra prima do realismo poético, La Bohème se inspira na vida parisiense. Nessa 'história de amor' comovente e realista, Puccini evoca a Paris romântica do século XIX, com seus cafés cantantes, seus mercados rumorosos, sua atmosfera alegre e suas figuras pitorescas, além de jovens artistas que levam uma vida 'boêmia', animada pelas amizades e os amores precários, mas sempre espreitada pela miséria e pela doença.

O maestro Guilherme Mannis conta que a ópera nunca esteve tão popular entre nosso público, e carece de incentivo, relembrando o sucesso da ópera Aida (Verdi), na temporada 2010 da ORSSE. “Em todo o Brasil, o que vemos são teatros lotados e público sedento por essas atrações, capazes de unir tramas envolventes a textos musicais extremamente sofisticados. É uma honra poder apresentar '+La Bohème' ao público sergipano, pois trata-se de um dos títulos mais belos, consagrados e conhecidos da ópera romântica italiana”, destacou.

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