Quinteto Violado e sua relação com Sergipe

O grupo pernambucano Quinteto Violado se apresenta mais uma vez no Forró Caju. Pesquisadores interessados pela cultura sergipana, o grupo falou com o Portal InfoNet sobre projetos futuros a serem realizados no Estado e sobre sua contribuição para o desenvolvimento da cultura popular brasileira. PORTAL INFONET – Vocês surgiram com o movimento tropicalista, mesclando música erudita e popular, e conquistaram um público específico. Qual o perfil desse público? QUINTETO VIOLADO – Nosso público atinge pessoas de idades distintas, mas, por incrível que pareça, hoje a maior porcentagem desse público é de jovens. Talvez por a gente fazer um trabalho “cool”, mesclando ritmos distintos como acontece no jazz. Ou pelo fato de sermos pesquisadores da música popular brasileira e hoje a juventude tem um interesse maior por esse tipo de pesquisa. As pessoas de mais idade são aquelas que acompanham nossa carreira desde o nosso surgimento. INFONET – Vocês têm uma ligação forte com Aracaju. Como é a relação do Quinteto com a capital sergipana? QV – Com relação ao Forró Caju, temos um orgulho imenso em saber que participamos do crescimento da festa, mas nossa relação com Aracaju vai além disso. Além de músicos somos pesquisadores extremamente interessados pela cultura sergipana. Este ano mesmo estaremos gravando um DVD sobre a cavalhada na cidade de Porto da Folha. INFONET – Em quase três décadas de carreira, vocês produziram documentários, filmes, espetáculos e gravaram discos, quem compõem um rico acervo sobre a cultura popular brasileira. Esse trabalho é reconhecido pelo público? QV – Existe um público que apenas conhece nosso lado musical e outro que possui um conhecimento mais aprofundado sobre a banda. Este conhece todo nosso material e, sem dúvida, reconhece e aprecia, o que enriquece muito nosso trabalho e o nome do Quinteto Violado. INFONET – Vocês são de origem mambembe e misturam ritmos do sul ao norte do país. Quais as formas de pesquisa que vocês utilizam na realização desse trabalho? QV – Com relação a isso, nos baseamos em uma conhecimento musical adquirido em nossas apresentações em diversos estados brasileiros. Assim que chegamos em alguma cidade que não conhecemos, procuramos nos informar sobre grupos populares do local e sempre utilizamos algo do que aprendemos, em nossos shows. Por Theo Alves

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