Abrasel lamenta cancelamento do ponto facultativo de carnaval em SE

Abrasel  acredita que medida do Governo sobre carnaval trará mais prejuízos para o setor  (Foto: arquivo/ Portal Infonet)

A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Sergipe (Abrasel/SE) lamenta o anúncio feito pelo Governador de Sergipe, Belivaldo Chagas, na última quinta-feira, 4, sobre o cancelamento do decreto de ponto facultativo nos dias de carnaval.

A Abrasel entende que o carnaval é um momento muito importante para o turismo e o setor de bares e restaurantes será prejudicado com o cancelamento do ponto facultativo em Sergipe.

“Lamentamos o cancelamento, mas respeitamos a decisão do governo e só queremos continuar trabalhando em segurança. Passamos 138 dias sem funcionar e agora queremos apenas trabalhar”, afirma Bruno Doria, presidente da Abrasel/SE

Mesmo com outros estados do Nordeste cancelando o ponto facultativo, Bruno explica que as pessoas que optam por vir a Sergipe estão num raio de distância de até 400 quilômetros e que municípios de estados vizinhos vão manter o ponto facultativo.

“Recebemos muitas pessoas do interior do estado na capital, por exemplo, e sem ponto facultativo as pessoas não virão. Maceió manteve o ponto facultativo para não prejudicar os setores ligados ao turismo. Aqui em Sergipe os bancos e o judiciário não vão funcionar no carnaval, então vai ter carnaval para alguns”, aponta.

Carnaval do Camarão

Para tentar atrair mais pessoas durante o carnaval nos restaurantes, a Abrasel e seus associados criaram a campanha ‘Carnaval do Camarão’. “Como o camarão é tão presente em Sergipe resolvemos fazer essa campanha. Cada restaurante vai criar um prato específico com camarão e servir durante os dias de carnaval. Estamos tentando atrair os clientes pelo prazer de comer um prato saboroso”, explica.

O Governo do Estado publicou na quinta-feira, 4, no Diário Oficial do Estado, o decreto nº 40.758, que estabelece as suspensão do ponto facultativo nos dias de carnaval. De acordo com o Governo, o decreto se faz necessário para criar mecanismos de distanciamento social que, prioritariamente, impeçam  eventos de aglomeração de pessoas e abstenham a propagação do novo coronavírus, salvaguardado a incolumidade pública.

Por Karla Pinheiro

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