Aracaju sedia fórum voltado para crescimento do Nordeste

Evento acontece no auditório da Fies (Fotos: Portal Infonet)

“A perspectiva de crescimento da região Nordeste em relação às estatísticas econômicas depende de uma conexão entre transporte, energia e tecnologia da comunicação”. A afirmação foi feita na manhã desta segunda-feira, 24, pelo presidente da Sudene, Luiz Gonzaga Paes Landim, durante a abertura do III Fórum Nordeste 2030, no auditório da Federação das Indústrias do Estado de Sergipe (Fies).

De acordo com ele, é preciso que o Nordeste cresça 2,5% acima da média nacional durante 20 anos.“É preciso correr, conferir competitividade sistêmica à economia do Nordeste e essa competitividade só virá com a definição de uma infra-estrutura logística, transporte, energia e não podemos ficar fora das tecnologias da Comunicação”, ressalta lembrando que o Nordeste cresce de maneira expontânea, sem que esteja havendo um planejamento.

Participantes na manhã desta segunda, 24

Luiz Gonzaga Landin destacou ainda a importância de uma revolução pela Educação em toda a região Nordeste. “Precisamos inserir a educação tecnológica nas escolas”, diz.

Sergipe

O tema do evento que acontece por todo o dia, é III Fórum Nordeste 2030 – Visão Estratégica de Longo Prazo – Sergipe, o Nordeste que deu Certo e será debatido esta tarde pelo secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec), Saumíneo Nascimento.

“O tema foi escolhido justamente porque o Estado de Sergipe foi o primeiro do Nordeste que atingiu essa média. Está com 76% da renda média nacional. Apesar de todo esse progresso, de a Sudene ter transformado toda a região, o Nordeste participa apenas de 47% da renda média nacional. E o fórum se propõe a traçar estratégias e saber porque o Nordeste não cresce em níveis mais elevados”, destaca.

Pobreza

Luiz Gonzaga Landin, presidente da Sudene

Otaviano Canuto

Um dos palestrantes do fórum, o economista chefe do Banco Mundial em Washington/USA para a América Latina, Otaviano Canuto, destacou o Programa de Distribuição de Renda Condicionada.

“No Brasil, o Programa Bolsa Família conta com 0,25% do PIB. A redução da pobreza e a maior distribuição de renda estão associadas  às mudanças demográficas, à melhoria nos índices educacionais e o ingresso e participação da mulher no mercado de trabalho”, afirma enfatizando que a igualdade de gêneros é um fator muito importante para a redução da linha de pobreza.

O encontro visa tratar estratégias a longo prazo. O primeiro fórum aconteceu em Pernambuco e o segundo em João Pessoa.

Por Aldaci de Souza

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