Auditores apresentam “projeto anti-crise” à secretário do Fazenda

Auditor Marcos Lima
Com o objetivo de proteger a receita  tributária – e não tributária do Estado – dos reflexos da crise econômica mundial, os auditores fiscais de Sergipe apresentaram, nesta terça-feira, 24, ao secretário da Fazenda, João Andrade, um “projeto anti-crise”.

“Na oportunidade, dissemos ao secretário João Andrade da urgência em se ajustar e adotar medidas efetivas para se combater a sonegação fiscal, neste momento em que a economia passa por reflexos da crise do sistema financeiro norte-americano”, disse o auditor Marcos Corrêa Lima, dirigente dos Sindicato dos Auditores Tributários do Estado de Sergipe (Sindat), que estava em companhia do presidente do Sindicato do Fisco (Sindifisco), José Alberto Garcez e outros integrantes das duas entidades.

Eles ressaltaram que o Governo do Estado tem aberto mão de receitas, através da adoção do Imposto Simplificado e isenções fiscais, a exemplo da que é concedida para o consumidor de baixa renda de energia elétrica.

Os auditores lembraram que o Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviço (ICMS) é um tributo do tipo Imposto sobre Valor Agregado (IVA), cuja conformação macroeconômica é de imposto indireto. “Ou seja: quem o paga efetivamente é o consumidor, pois o valor do imposto está embutido nos preços das mercadorias”, explicaram.

No projeto encaminhado ao secretário, eles defenderam que medidas enérgicas, em termos de administração tributária, sejam tomadas para minimizar o impacto da tão propalada crise financeira mundial.  “Obviamente como já alertou o presidente Lula, os pessimistas natos, segmentos muito conhecidos no Brasil, são experts em tentar tirar indevidos e anti-sociais proveitos em época de crise”, destacou Corrêa Lima.

Para os auditores, os governos têm que gastar e para isso é imprescindível ter o dinheiro público originado das receitas derivadas – e dos tributos pagos pela sociedade. “E mais que nunca este tão necessário dinheiro público não pode e não deve ficar nas mãos dos sonegadores” conclui Corrêa Lima.

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