Cédula de R$200 não deve ser motivo para inflação, afirma economista

Para o economista Fernando Carvalho, a sétima cédula da família do real não trará a possibilidade de inflação (Foto: Portal Infonet)

Com início de circulação marcado para esta quarta feira, 2, a cédula de R$200 traz curiosidades e questionamentos sobre os impactos que o seu lançamento trará. Diante da incerteza econômica gerada pela pandemia, o economista Fernando Carvalho aborda as principais curiosidades sobre a nota.

Para o profissional, a sétima cédula da família do real não trará a possibilidade de inflação. “Estamos vivendo um período de crise na economia e as previsões de inflação para esse ano são menores que as do ano passado”, explica. De acordo com o Banco Central, o lançamento é uma maneira de agir preventivamente para a possibilidade de aumento da demanda da população e a expectativa é de que sejam impressas 450 milhões de cédulas de R$ 200 ainda em 2020.

Segundo o economista, uma das desvantagens da cédula é a tendência de causar alguns transtornos para as situações que necessitam de troco. “Quando compramos algo em dinheiro geralmente estamos lidando com pequenos comerciantes, então acredito que isso acabe prejudicando um pouco o troco justamente por estarmos falando de uma nota de 200 reais”, afirma.

Questionado sobre a possibilidade do aumento de falsificações, Fernando acredita, assim como as outras notas, o lançamento requer atenção. “A população deve ficar atenta aos padrões de segurança que está presente em todas as notas para evitar esse tipo de situação”, ressalta.

por Juliana Melo 

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