Confiança na indústria em SE ainda cresce

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) no mês de outubro de 2010 atingiu 68,1 pontos, o que demonstra a confiança entre os empresários sergipanos, principalmente nas empresas de médio e grande porte. Em comparação com o mês anterior o ICEI apresentou crescimento de 0,4 ponto, uma vez que em setembro havia registrado 67,7 pontos.

Assim como em setembro, os empresários industriais de Sergipe mostraram-se mais confiantes em relação às expectativas para os próximos 6 meses do que com as condições atuais, tendo os índices resultados de 57,3 e 73,5 pontos respectivamente, o que significou um recuo de 0,3 pontos no Indicador de Condições e avanço de 0,8 pontos no de Expectativas, em relação ao mês anterior.

Os empresários das indústrias de médio e grande portes demonstraram maior confiança que os das empresas de pequeno porte, tanto em relação às condições da economia, do estado e da empresa quanto em relação às expectativas para os mesmos componentes.

Ao comparar Sergipe com os agregados geográficos Nordeste e Brasil, é notório que os industriais sergipanos demonstraram, em outubro de 2010, que estão mais otimistas que os empresários da indústria nordestina e brasileira. O indicador de Sergipe ficou 2,1 pontos maior que o do Nordeste (66) e 5,3 pontos maior que o registrado para o Brasil (62,8).

O Indicador de Condições foi de 57,3 pontos para Sergipe, enquanto que para o Nordeste e para o Brasil foram de 58,2 e 56,8 respectivamente. No que se refere às expectativas, os industriais sergipanos revelaram otimismo, com o índice marcando 73,5 pontos. No Nordeste o indicador chegou a quase 70 pontos e no Brasil chegou a próximo de 66 pontos.

Os resultados da Sondagem Industrial de setembro de 2010 demonstram que o volume de produção, das indústrias sergipanas, manteve-se praticamente estável em relação ao mês anterior chegando a 56,2 pontos, contra 56,1 daquele período.

Dentre os três principais problemas para a empresa no terceiro trimestre de 2010 estão, segundo os industriais sergipanos, a “elevada carga tributária” (56,8%), a “competição acirrada de mercado” (43,2%) e a “falta de trabalhador qualificado” (29,7%). No trimestre anterior também foram os dois primeiros os principais problemas apontados. No mesmo período de 2009 a “falta de demanda” foi apontada como a terceira maior dificuldade, enquanto que neste trimestre caiu para a quinta colocação. A “falta de capital de giro” foi opção de 22,2% dos empresários de pequeno porte, enquanto que apenas 5,3% dos empresários de médio e grande porte assinalaram esta alternativa para o terceiro trimestre de 2010.

Sobre as perspectivas da empresa para os próximos 06 (seis) meses, há expectativa de aumento de demanda por produtos, sendo que o indicador chegou a 65,1 pontos, embora tenha ficado 4,7 pontos abaixo do medido no mês anterior. Há também perspectiva de aumento do número de empregados e de compras de matéria-prima, registrando 61,2 e 64,4 pontos, respectivamente. Há perspectiva de aumento dos preços médios dos produtos (com 63 pontos), bem como de aumento da quantidade exportada, chegando o indicador a marcar 52,7 pontos, 2,1 pontos a mais que no mês de agosto.

Com informações da Ascom/Fies

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