Convenção Coletiva de Trabalho dos comerciários

(Foto: Ascom Fecomércio)

Após várias rodadas de negociações entre patrões e empregados, foi fechada ontem a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2012/2013, dos comerciários de Sergipe, que tem como data base primeiro de maio. Representados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe (Fecomércio) e Federação dos Comerciários do Estado de Sergipe (Fecomse), o documento foi assinado pelos seus respectivos presidentes, Abel Gomes da Rocha Filho e Ronildo Torres Almeida, depois de alguns reajustes feitos na contraproposta encaminhada ao setor patronal.

Com relação ao piso salarial da categoria, ficou definido, que no período compreendido entre 1º de maio e 31 de dezembro deste ano, o primeiro piso será de R$ 675,00 e o segundo, de R$ 655,00. A partir de primeiro de janeiro de 2013, esses pisos passarão a ser de R$ 700,00, para o primeiro e R$ 680,00 para o segundo. A classe patronal terá prazo até o dia 14 de novembro de 2012, para pagar as diferenças salariais aos trabalhadores.

De acordo com o documento assinado, ficou ajustado que o comércio abrirá suas portas nos feriados de 12 de outubro, 15 de novembro, 8 de dezembro e mais os feriados de 2013: 17 de março e 21 de abril. Para tanto, os trabalhadores que atuarem nos feriados terão como ganhos R$ 25,00, para quem percebe salário até R$ 750,00, mais 100% como índice adicional de hora-extra e o dia trabalhado. Para os trabalhadores remunerados acima de R$ 750,00, esses terão todas as vantagens anteriores e mais 1/30 avos, auxílio-alimentação e vale-transporte de forma gratuita. A gratificação será paga no ato do trabalho.

Para Ronildo Almeida, apesar das divergências surgidas, finalmente chegou-se a um acordo comum e isso foi bom para as partes, até porque, é interesse das categorias proporcionar geração de emprego, melhores condições de trabalho e tudo que diz respeito a um processo de negociação. “Claro que nós queríamos que essa Convenção Coletiva de Trabalho estivesse assinada desde primeiro de maio, que é a nossa data base, mas infelizmente isso não foi possível. Tudo aquilo que foi definido em assembleia da categoria, nós, enquanto negociadores cumprimos fielmente”, afirmou.

Segundo Abel Gomes, o acordo fechado foi excelente para ambas as partes. “Cada um cedeu um pouco e isso terminou possibilitando que nós chegássemos a um bom termo. Garantimos aos comerciários todas as cláusulas sociais da convenção passada, consideradas preocupantes para os comerciários nas suas assembleias. Com relação ao índice de reajuste oferecido, queríamos que ele fosse melhor, mas a crise não permitiu isso”, enfatizou.

Fonte: Ascom Fecomércio

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