Desabastecida, Ceasa tem produtos ao dobro do preço

Cebolas pequenas chegando a custar R$ 6,00 (Fotos: Portal Infonet) 

Em uma segunda-feira normal, o cenário na Central de Abastecimento de Sergipe (Ceasa) seria de caminhões carregados de frutas e verduras abastecendo as bancas e comerciantes menores. Mas, hoje, especificamente, no meio de uma greve de caminhoneiros que já dura sete dias, a Ceasa mais parece um final de feira de bairro: poucos produtos e, os que restam, não são lá tão apetitosos. A situação tem sido assim desde a última quinta-feira, 24, quando os comerciantes não tiveram mais produtos para repor nas bancas.

O primeiro efeito desse desabastecimento foi sentido no preço. Produtos como tomate e cebola, por exemplo, que custam em média R$ 2,00 a 2,50/kg, chegam a custar R$ 7,00. Batata também é outro produto que chega a ter o preço triplicado. Segundo os comerciantes, isso é reflexo das dificuldades que eles vêm enfrentando para ter acesso ao produto. “Muita coisa já acabou e o que restou ou chega sai mais caro, até pela grande procura. Não vai durar muito”, alerta o comerciante Nilson Menezes.

Nilson: o que tem não deve durar muito tempo 

Produtos como pimentão, coentro, abóbora, banana, melancia e frutas menores quase não são vistos mais nas bancas. Muitos comerciantes, inclusive, sequer foram a Ceasa justamente pela falta de produtos. Os consumidores têm dado um bom passeio para conseguir os produtos, mesmo assim, não conseguem tudo que queria. “Nos supermercados já não tinha achado alguns produtos, vim aqui mas também não achei muita coisa”, explica Fagner Praxedes. Ele abdicou de comprar tomate na Ceasa por conta da qualidade e do preço.

Muitas bancas estão vazias na Central de Abastecimento

Fagner: fui em alguns supermercados, mas não achei muita coisa

Até então, não há previsão de reabastecimento de produtos na Ceasa, o que deve afetar diretamente as feiras de bairros de Aracaju. Nesta segunda-feira, 28, por exemplo, apenas alguns caminhões de milho e limões conseguiram chegar a Ceasa. Os produtos vêm do interior Sergipano e não enfrentaram barreiras nas rodovias. A greve dos caminhoneiros chega ao sétimo dia e, em Sergipe, ainda não há sinalização do fim da greve.

Por Ícaro Novaes 

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