Dólar em baixa: vale a pena investir para viajar depois da pandemia?

(Foto: Marcello Casal Jr/EBC)

As constantes altas do dólar, mesmo antes da pandemia da Covid-19, dificultaram e muito os planos de quem sonhava em fazer uma viagem internacional. Em 2020, com o cenário pandêmico, esse projeto de explorar o mundo teve que ser adiado forçadamente e aliado a isso, o dólar vendido em média a R$ 6, fez cair por terra os investimentos para viagens futuras. Mas no início de junho, o dólar comercial fechou o dia em queda, a maior de 2021, ao ser cotado em R$ 5,03. Esse fator fez muita gente pensar se essa não seria a melhor hora para investir, pensando em uma viagem ao exterior depois da pandemia.

O dólar turismo continua sendo cotado a R$ 5,20, em média. Para os economistas também está valendo a pena, mesmo porque chegou a passar dos R$ 6 no primeiro trimestre deste ano. “Essa dúvida é algo muito comum, ainda mais em uma realidade repleta de incertezas como a que vivenciamos há pouco mais de um ano. Mas para quem deseja retomar o planejamento de realizar uma viagem no futuro, o melhor a ser feito é aproveitar a oportunidade e realizar a compra de certa quantia de dólares. Em finanças costumamos dizer que o melhor investimento hoje é feito de olho nessas oportunidades que surgem, mesmo porque, daqui para frente não temos garantias de que a moeda americana seguirá neste patamar ou terá novamente elevação em seu valor de mercado”, destaca Josenito Oliveira, economista e professor dos cursos de graduação e pós-graduação da Unit Sergipe.

No mês de maio deste ano, o dólar caiu em média 3,81% no acumulado, o que na análise dos especialistas já seria um bom investimento de olho em planos de futuras viagens.

“É aquela máxima: aproveite o momento se você tem planos de retomar as viagens para outros países, pois assim, com planejamento, a concretização desse sonho é algo possível no futuro sem pandemia. As compras de dólares podem ser feitas aos poucos, aproveitando justamente essas oportunidades como é o caso agora. Assim, os riscos são diminuídos e não há prejuízos ao planejamento financeiro”, orienta.

Fonte: Assessoria de Imprensa/Unit

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