Economistas dão dicas sobre como utilizar bem o 13º

Débitos adquiridos por cartão de crédito e cheque especial devem ser observados com cautela (Foto: divulgação)

Afinal, o que fazer com o 13º salário? O questionamento é comum entre os brasileiros e sergipanos que desejam aproveitar bem a renda extra. Para o economista Luiz Moura, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), o ideal é poupar.

“Enquanto os cidadãos poderiam reservar todo ou parte do 13º salário para a quitação de dívidas surgidas, tradicionalmente, no início de um novo ano, o que muitos fazem é utilizar o recurso para o pagamento de dívidas acumuladas ao longo do ano”, alertou o economista.

Para tentar encontrar um senso comum entre os dois destinos apontados pelo economista, o 13º pode ser usado para ambos os fins, contudo, o cidadão deve estar atento a outras recomendações.

“Os débitos adquiridos por cartão de crédito e por cheque especial devem ser observados com cautela. Os juros desses débitos variam de 250% para cheques especiais e 550% para cartões de crédito”, acrescentou Luiz Moura.

Comemorações e despesas

Em se tratando das festas de final de ano, em que as pessoas se sentem mais propensas a realizar compras, seja para

Clara de Assis é economista do Núcleo de Informações Econômicas da Fies  (Foto: arquivo pessoal)

uso próprio ou para presentear no período natalino, em geral, 13° salário é bastante usado. Mas, segundo a economista do Núcleo de Informações Econômicas da Fies, Clara de Assis Dantas, cabe ter atenção durante a realização desses gastos.

“Na hora de presentear é preciso pesquisar os preços e comprar os presentes à vista, evitando a compra parcelada no cartão de crédito, lembrando também que o início do ano traz consigo a temporada de pagamentos de impostos, como IPVA e IPTU, além de outras despesas, como matrícula e material escolar”, detalhou a economista.

A economista adverte que organizar as finanças pessoais para o ano que vai iniciar se faz necessário, contudo, uma boa dica para quem tem uma situação financeira mais equilibrada é investir esse dinheiro na caderneta de poupança, por exemplo, que é um investimento com baixo risco, que oferece liquidez diária e rendimento garantido.

IPTU e Cocip

A economista é taxativa quando aconselha que o planejamento tende a evitar problemas no orçamento do ano seguinte, quando o assunto é compras de final de ano. Para Clara de Assis Dantas, orientações para o cidadão que deseja estar em dia com o IPTU são válidas. “É possível pagar parceladamente ou à vista o imposto, sendo esta última forma a mais indicada, visto que é dado desconto nessa condição”, explicou ela, lembrando também do não reajuste do imposto.

Visto que em 2014, alguns aracajuanos terão que incluir em seus orçamentos a Contribuição para Custeio da Iluminação Pública (Cocip), “é preciso usar o 13° salário de forma consciente, sempre analisando a situação financeira atual em questão e planejando o orçamento do ano seguinte”, ratificou.

Critérios que dizem respeito a isenção da Cocip para consumidores residenciais classificados pela Energisa como baixa renda ou que consomem mensalmente até 150KW/h, não devem favorecer o gasto excessivo de energia por parte de alguns aracajuanos.

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