Integrantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica (Sintese) voltaram a fazer uma vigília na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira, 09. De acordo com a entidade, o objetivo é reiterar o posicionamento contrário a alguns projetos de Lei do Governo que foram enviados a Alese, em especial o Projeto de Lei Complementar nº 06/2020, que tramita na Casa Legislativa e dispõe sobre a paridade salarial.
Segundo o vice-presidente do Sindicato, Roberto Silva, o Sintese apresentou uma emenda deixando claro que o direito da paridade deve estar assegurado. “Mas o líder do Governo na Alese disse que não concordaram com a nossa emenda porque na interpretação do Governo ampliava o direito a paridade para as pessoas que não têm mais direito ao benefício”, resume Silva.
O sindicalista diz que o direito a paridade é assegurado para quem entrou no serviço público até o dia 31 de dezembro de 2003. “Mesmo que de 2004 pra cá esse direito não exista mais, há um grupo enorme de aposentados e aposentadas que estão com o direito da paridade assegurado. Ou seja, o mesmo reajuste que os servidores da ativer tiver, o aposentado também terá”, destaca.
Roberto disse ainda que está prevista uma reunião nesta manhã com o presidente da Alese, o deputado estadual Luciano Bispo (MDB), para tratar da temática. “O deputado me garantiu que se o projeto tiver pontos contra os trabalhadores não irá colocar para votação amanhã”, diz Silva.
Em comunicado, a Superintendência de Comunicação do Governo de Sergipe afirmou que a paridade acabou em 2004. “Não há esta discussão na assembleia que cause qualquer prejuízo aos aposentados ou servidores ativos. O que há é uma atualização de legislação que já foi aprovada anteriormente”, salienta.
por João Paulo Schneider
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