Empresa espanhola começa a operar aeroporto de Aracaju no dia 20

Aeroporto de Aracaju: nova gestão a partir do dia 20 (Foto: Marcelle Cristinne/ASN)

Na próxima semana, a empresa espanhola Aena Internacional começa a operar o aeroporto de Aracaju, cuja concessão por um período de 30 anos foi adquirida em leilão da Agência Nacional Aviação Civil (Anac) realizado no mês de março do ano passado em São Paulo. A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) continua atuando nesse período de transição, com a perspectiva de transferir a gestão, em sua plenitude, na quinta-feira da próxima semana, dia 20.

Conforme nota enviada ao Portal Infonet pela Infraero, a transferência já estava prevista no próprio edital de concessão do terminal sergipano, incluído no Bloco Nordeste do leilão. A Infraero e a empresa espanhola já estão compartilhando as decisões estratégicas sobre a nova gestão do aeroporto Santa Maria.

Investimentos

A Agência Nacional de Aviação Civil informou que todos os trâmites previstos no contrato de concessão estão sendo cumpridos, tendo a empresa espanhola a responsabilidade de realizar os investimentos necessários para atender à demanda daquele terminal portuário. O leilão foi realizado em bloco e, pelo Bloco Nordeste, a empresa espanhola pagou R$ 1,917 bilhão, adquirindo a concessão para gerir os aeroportos de Aracaju, em Sergipe, Recife, na capital de Pernambuco, Maceió, de Alagoas, João Pessoa, da Paraíba, e dos municípios de Campina Grande, na Paraíba, e de Juazeiro do Norte, no estado do Ceará.

Conforme informações da Anac, estão previstas ações nestes aeroportos, que devem ser realizadas nos próximos cinco anos, com investimentos que giram na ordem de R$ 788 milhões que deverão ser injetados pela empresa espanhola nos aeroportos incluídos no Bloco Nordeste. Os investimentos deverão ser feitos em fases.

Nos primeiros 36 meses de gestão [a fase 1B], a empresa espanhola deve realizar adequações de segurança operacional, de pista e pátio para garantir a operação por instrumentos, não precisão sem restrição, diurna e noturna, de aeronaves de código ‘3C’, promover sistema visual de aproximação nas cabeceiras de pista de pouso e decolagem para aeronaves a jato e implantar áreas de segurança ao fim da pista.

Após esses serviços, previstos na fase 1B, a empresa deve ampliar a capacidade de processamento de passageiros, atendendo a parâmetros baseados em recomendações da International Air Transport Association (IATA) [Associação Internacional de Transportes Aéreos, traduzindo para a língua portuguesa]. Está previsto também a elevação de percentual mínimo de processamento de passageiros em pontos de embarque, no patamar de 65% para voos domésticos e de 95% para voos internacionais.

Ao Portal Infonet, a assessoria de imprensa informou que a Aena Internacional não se manifestaria neste momento sobre a questão. Mas assegurou que, posteriormente, enviará nota oficial à imprensa. O Portal Infonet permanece à disposição. Informações podem ser enviadas por e-mail jornalismo@infonet.com.br ou por telefone (79) 2106 – 8000.

por Cassia Santana

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