Festival reúne suinocultores em Campo do Brito

Evento busca estimular cadeia da suinocultura (Foto: Ascom Sebrae)

Em Campo Brito, município localizado na região agreste sergipano, o domingo foi de festa para os produtores rurais. O motivo foi a realização da 7ª edição da Festa do Suíno Light, evento que busca estimular a cadeia da suinocultura e valorizar o trabalho desenvolvido pelos criadores.

A programação incluiu uma palestra motivacional com o professor Antônio Neto, show com artistas locais e uma homenagem aos amigos da suinocultura na região. A festa foi promovida pela Cooperativa dos Suinocultores de Sergipe (Coopergipe), que reúne quase trinta criadores oriundos de Campo do Brito, Ribeirópolis, Malhador, São Cristóvão, Itaporanga e Nossa Senhora da Glória, e contou com o apoio de diversos parceiros, incluindo o Sebrae.

“Tivemos um ano difícil, com algumas dificuldades para conquistar mercados e por conta dos altos custos dos insumos. Felizmente, no segundo semestre, o Governo Federal adotou algumas políticas que beneficiaram o setor, como a possibilidade de comprarmos o milho utilizado na ração dos animais nos balcões da Conab e o fim das barreiras para venda da carne suína na Argentina e Rússia”, explica o presidente da Coopergipe, José Evairton Santana.

Além do momento de confraternização, a festa também tem como meta reduzir o preconceito da população em relação à carne suína. Atualmente, o Brasil é o quarto maior produtor e o segundo maior exportador, porém o seu consumo ainda é pequeno. A região Nordeste consome cerca de 5,5 kg por habitante, um terço do verificado no Sudeste.

Fim do preconceito

De acordo com o professor do Instituto Federal de Sergipe (IFS) e consultor do Sebrae, Hunaldo de Oliveira, que possuiu doutorado e pós doutorado em suinocultura, o produto tem um teor de potássio ideal para aquelas pessoas que sofrem de hipertensão. Outra vantagem é a quantidade de ácidos graxos e saturados, que é bem menor que o apresentado em outras espécies.

“A criação de suínos em Sergipe tem apresentado um alto grau de evolução. A produção hoje conta com o auxílio de recursos tecnológicos e os animais são criados em áreas pré-determinadas, sem contato com areia ou qualquer tipo de material que possa transmitir algum tipo de verme. Além disso, eles são alimentados exclusivamente com ração e tem água potável disponível durante todo o dia. O nosso trabalho é conscientizar todos os criadores sergipanos a adotar esses procedimentos, pois os ganhos obtidos com as mudanças são bastante satisfatórios”, explica Hunaldo.

Fonte: Ascom Sebrae

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