Greve: petroleiros estão divididos no país

Petroleiros em uma das manifestações (Foto: Arquivo Portal Infonet)

Os petroleiros se dividem no país e em alguns estados a greve da Petrobras chega ao fim. Mas, em outros, a paralisação continua, a exemplo de Sergipe onde a classe trabalhadora continua aguardando maiores avanços quanto às reivindicações. De acordo com informações da assessoria de imprensa do Sindicato Unificado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos nos Estados de Alagoas e Sergipe (Sindipetro AL/SE), está mantida a greve nos estados de Sergipe, Alagoas, Minas Gerais, Pará Maranhão e Amapá.

Em São Paulo, no Amazonas e no Rio de Janeiro, uma parte voltou ao trabalho e outra mantém a greve, segundo o Sindipetro. Decidiram pelo retorno às atividades, as bases nos estados da Bahia, Paraná, em Duque de Caxias no Rio de Janeiro, litoral paulista, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Ceará e Piauí.

O diretor do Sindipetro, Vando Santana, explica que a Federação Única dos Petroleiros (FUP) encaminhou pelo fim da greve, enquanto a Federação Nacional dos Petroleiros optou por orientar a base pela continuidade do movimento grevista, gerando assim o divisionismo na categoria.

Em nota, a direção da FUP orientou aqueles que retornaram ao trabalho a não assinar documentos relativos à compensação ou descontos dos dias parados. Na nota, a diretoria da FUP explica que está negociando com a Petrobras a anistia dos dias parados. Dentro da própria FUP, as bases também estão divididas. De acordo com a nota da entidade, as bases, a ela filiadas, no Norte Fluminense e dos estados do Espírito Santo e Minas Gerais aprovaram decisão pela continuidade da greve.

Em nota enviada à imprensa, a Petrobras informou que dos 17 sindicatos, dez já enviaram comunicado pela aprovação da proposta da estatal e a decisão pelo retorno às atividades em suas respectivas bases e reconhece que a greve está mantida em algumas unidades no país.

A diretoria da Petrobras admite os prejuízos decorrentes da greve. “Desde o dia 09 de novembro [data em que a greve foi iniciada], o impacto sobre a produção de petróleo foi da ordem de 100 mil barris por dia, ou 5% da produção no Brasil”, destaca a nota enviada pela Petrobras. “A redução na produção diária de gás natural foi de cerca de 1,5 milhão de metros cúbicos, ou 3% da disponibilidade ao mercado”, destaca a nota, observando que estes efeitos sobre a produção não geraram impactos no abastecimento do mercado.

“Durante todo este período, a Petrobras tomou as medidas necessárias para garantir a manutenção de suas atividades, preservando suas instalações e a segurança de seus trabalhadores”, complementa a nota da estatal.

Por Cássia Santana

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