Gerente jurídico do grupo atacadista, Obedi Neves (Fotos: Portal Infonet)
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O Makro de Aracaju vai ser reconstruído. É o que informa o gerente jurídico do grupo atacadista, Obedi Neves. Ele e o diretor executivo da empresa de Soluções e Regularizações Imobiliárias – CEO – estão em Aracaju e participaram nesta manhã de uma audiência no Ministério Público Estadual (MPE) com a promotora de defesa do consumidor, Euza Missano.
"Vamos reconstruir o Makro no menor tempo previsto. Estamos avaliando questões do modelo de loja. Mas, nossa maior preocupação no momento é ver a situação dos funcionários", informa Obedi Neves, ao ressaltar que a loja Makro de Aracaju tem 114 trabalhadores no quadro de funcionários. "Eles permanecem funcionários do Makro. O emprego deles está garantido", afirma o gerente jurídico do grupo atacadista.
O Makro de Aracaju, localizado na Avenida Tancredo Neves, foi totalmente destruído após sofrer um incêndio no dia 10 de janeiro. Euza Missano falou sobre a importância da audiência com os representantes do grupo atacadista. “Nós temos um procedimento administrativo que está instaurado pela Promotoria de Defesa do Consumidor do Ministério Público de Sergipe, ontem já ouvimos o comandante do Corpo de Bombeiros e vamos aguardar o resultado final da perícia que foi executada”, disse.
Segundo ela, após o MPE receber a perícia será feita a notificação formal ao Makro para a feitura de toda investigação necessária. Na oportunidade, Euza Missano questionou aos representantes da empresa quanto ao resquício do material incendiado que permanece no local. “Pedimos que seja retirado para dar um maior conforto, principalmente por conta do odor, à população que mora ali e que trabalha nas cercanias”, informa.
A promotora de Justiça também se posicionou quanto a questão do atestado de regularidade do supermercado. “Conversamos a respeito disso, lógico que significa um indício, mas é muito mais importante para o Ministério Público nesse momento saber se os equipamentos de segurança que foram acionados estavam regulares. Ou seja, se eles efetivamente funcionaram e se não funcionaram saber qual foi o agente responsável pela proporção de como se alastrou o incêndio. Tudo isso será analisado nos autos do procedimento administrativo”, explica.
Por Moema Lopes
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