O decreto que definirá a programação dos gastos do orçamento neste ano, previsto para ser publicado na próxima semana, terá um contingenciamento de cerca de R$ 20 bilhões. O corte ainda faz parte das mudanças no orçamento após o fim da CPMF, que significou uma perda de R$ 40 bilhões na arrecadação. A retirada desses R$ 20 bilhões já era prevista e será feita para manter o superávit primário de R$ 20,4 bilhões acumulado nos dois primeiros meses deste ano, equivalente a 4,59% do Produto Interno Bruto (PIB). A contenção de despesas deve ocorrer principalmente na área de custeio, para que seja mantido o ritmo de investimentos. O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, afirmou que uma eventual liberação antes de junho (prazo máximo determinado pela Lei Eleitoral) dos R$ 38 bilhões destinados a investimentos no orçamento deste ano não entra em conflito com o contingenciamento nem com o equilíbrio fiscal. Com informações da Agência Brasil
Comentários