Presente de última hora é garantia de desconto

Pais analisam o presente que cabe no bolso (Fotos: Portal Infonet)

Copos decorados com os personagens de desenhos e filmes infantis, bonecas, carrinhos, bicicleta, vídeo game, celular e até computador. Os presentes são os mais variados, mas nem sempre os pais podem comprar realizar o desejo dos pequenos. O jeito mesmo é passar horas em busca do presente que cabe no bolso.

A dona de casa, Damiana Cristina Barbosa, mãe de Maria Vitória, de 4 anos, confessa que não teve tempo de pesquisar. “Os preços estão bons, infelizmente por conta do trabalho não deu tempo sair para pesquisar muito e terminei comprando uma boneca para ela. É importante que neste dia, os filhos sejam presenteados nem que seja uma lembrancinha, mas tem que comprar um presentinho”, diz.

A também dona de casa, Janaina Siqueira, diz que foi difícil conciliar os pedidos e o orçamento da família. “Geralmente a criança pede alguma coisa mais valiosa e quem é pai e mãe deve comprar de acordo com o seu salário, então fica bem difícil essa procura”, observa.

Vendedores ambulantes ficaram contentes com a procura Centro da capital bem movimento por pais e crianças

Para a comerciária Vanice Santos, o sonho da filha Maria Clara, de 5 anos, foi adiado para o final de ano. “Ela queria uma bicicleta, mas está muito cara então o jeito foi comprar outra lembrancinha e quem sabe deixar a bicicleta para o final de ano”, acredita.

Para quem deixou para comprar de última hora, ganhou desconto. Muitos brinquedos que estavam com valores mais altos, principalmente na venda de ambulantes baixaram de preço. “Consegui um brinquedo com um preço mais baixo e isso foi bom para o orçamento, deu até para comprar um pouco mais”, comemora Alice Santos.

Comerciantes do Centro da capital comemoram as boas vendas. Para uma proprietária de loja, localizada na rua de Santo Amaro a procura nos últimos três dias superou a expectativa. “O movimento cresceu principalmente neste últimos dias, acredito que as vendas cresçam em torno de 20%”, analisa Maria Antônia.

Por Kátia Susanna