Programa Mão Amiga Cana paga terceira parcela nesta quinta, 30

Pagamento acontece dia 30 (Foto: Seidh)

Nesta quinta-feira, 30 de agosto, estará disponível para saque a terceira parcela do Programa Mão Amiga Cana 2018. Recebem o benefício 4.341 trabalhadores rurais de 21 municípios sergipanos de atividade sulcroalcooleira. Para fazer o saque, basta que o beneficiário se dirija a qualquer agência ou ponto Banese munido do cartão do programa. Nesta parcela, serão investidos pelo governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Inclusão Social (Seidh), R$ 824.790,00; e ao final da edição, terá sido pago o montante aproximado de R$ 3,3 milhões em benefícios para os cortadores de cana sergipanos.

Na terça-feira, 28, foi iniciado o ciclo dos seminários do Mão Amiga Cana. Os primeiros municípios a receber a equipe da secretaria de Estado da Inclusão Social (Seidh) foram Laranjeiras e São Cristóvão, que juntos, possuem 541 beneficiários. A participação nos seminários é uma contrapartida obrigatória do trabalhador, que condiciona o recebimento da quarta e última parcela (prevista para 30 de setembro). O programa de distribuição de renda, mantido com recursos do tesouro estadual – especificamente do Fundo Estadual de Combate à Pobreza -, paga o valor de R$ 760 reais, dividido em quatro parcelas de R$ 190, para minimizar os efeitos do desemprego nos meses da entressafra do cultivo

O primeiro dia de Seminário contou com a participação diretora do Departamento de Inclusão Produtiva da Seidh e coordenadora do Programa Mão Amiga, Heleonora Cerqueira da Graça, que, em Laranjeiras, explicou detalhes do funcionamento do programa e a importância desses encontros para os agricultores. “Durante esta e a próxima semana, vamos levar temáticas relevantes para o trabalhador da cana, com assuntos como a aposentadoria, emissão de declaração de aptidão ao Pronaf para acesso a diversos programas federais. Temos parceiros como a Universidade Federal de Sergipe (UFS), a Emdagro, além do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST) que aceitou nosso convite para conhecer mais sobre a cultura da cana”, explicou.

Já em São Cristóvão, a professora da Universidade Federal de Sergipe, Tereza Raquel Sena, discorreu sobre a segurança no trabalho de corte da cana e, entre os assuntos abordados, falou de acidentes de trabalho e dos direitos do trabalhador. “Infelizmente há muitos casos de acidentes de trabalho e, muitas vezes, não é dada a devida atenção. Pode haver picadas de cobras, cortes com facão e alguns vêem isso como descuido, mas trata-se de um acidente em atividade laborativa. E para desconstruir essa ideia, temos que conscientizar, mostrar dados e apresentar soluções para melhorar a qualidade de vida desses trabalhadores”, pontuou.

Assistindo a palestra, a agricultora Maria Suelen Santos conta que está desempregada há dois meses e considera o Mão Amiga uma ajuda importante para os agricultores da cana. “Eu moro sozinha com minha filha pequena e, quando fiquei sem trabalhar, consegui comprar leite, fraldas e pagar algumas contas com o benefício. É a primeira vez que participo e foi uma ótima ajuda”, avaliou.

O prefeito de São Cristóvão, Marcos Santana, acompanhou o evento e relembrou os esforços junto à Seidh para ampliar o alcance do programa no município. “Fizemos a busca ativa para a inscrição no Mão Amiga, porque muitos não tinham como se deslocar até a sede para fazer isso. Antes eram 38 cadastrados e, agora, são 64 trabalhadores que estão tendo a oportunidade receber o benefício”, disse.

Programação

Nesta quarta, 29, os seminários acontecem pela manhã em Muribeca e Malhada dos Bois, às 8h e 9h30, respectivamente. Pela tarde, às 14h, a equipe estará em São Francisco. Na quinta-feira, 30, é a vez de Neópolis, às 8h; Pacatuba, às 9h30; e Japoatã, às 10:30. Já na sexta-feira, 31, Rosário do Catete realiza o seminário às 8h; Maruim, às 9h; e Areia Branca, às 10h. A programação continua na próxima semana até o dia 05, passando pelos municípios de Divina Pastora, Santa Rosa de Lima, Japaratuba, Siriri, Riachuelo, Dores, Capela, Aquidabã, Santana de São Francisco, e Santo Amaro.

Fonte: SEIDH 

 

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