A empresa sergipana é a quarta maior do setor no Brasil (Foto: jornal da Cidade)

Segundo fontes ligadas às empresas pode chegar a R$ 1 bilhão no caso de aquisição – inclui apenas a unidade cafés e chás da companhia, que fabrica de alimentos a copos de plástico. José Augusto Vieira, que fundou a torrefação na década de 70, e seu filho, Frank Vieira, continuariam no comando. Os dois, na hipótese de uma fusão, seriam acionistas da nova empresa, junto com a Sara Lee.

As vendas da unidade cafés e chás da Maratá chegaram a R$ 560 milhões no ano passado e devem crescer 20% este ano. Há duas semanas, a empresa fechou a compra da marca de chás Castellari, que pertencia à americana Mars, por valor não divulgado.

"A Sara Lee tem pouca distribuição e baixa participação no Nordeste, onde dominam Santa Clara, Maratá e São Braz", diz um executivo do setor. A dona das marcas Pilão e Caboclo tem quase 30% do mercado de café do Centro-Sul do país, mas fica com apenas 9% no Nordeste, conforme dados de mercado. As duas companhias estão em negociação há pelo menos quatro meses e não comentam o assunto.

A Sara Lee Corporation é uma empresa de produtos de consumo sediada em Downers Grove, Illinois, EUA. Possui operações em mais de 40 países e vende seus produtos em mais de 180 nações em todo o mundo e conta com 50 mil empregados. Suas operações internacionais estão sediadas em Utrecht, Holanda. A Sara Lee é conhecida mundialmente e também é a marca de um certo número de alimentos congelados e embalados.

Em 1956, a empresa comprou uma empresa conhecida como "Kitchens of Sara Lee", que se tornou uma das mais conhecidas marcas da empresa. Em 1985, a administração adotou a marca como nome da empresa como um todo. A partir de 2006, Sara Lee Corporation passou a vender produtos alimentares, bebidas e produtos domésticos em mais de 180 países e tem cerca de 50 mil funcionários em todo o mundo.

Fonte: Jornal da Cidade