Sefaz: Jogo de empurra penaliza terceirizados

Terceirizados da Secretaria de Estado da Fazenda (Foto: Arquivo Portal Infonet)

Servidores terceirizados da Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) alegam que ainda não receberam por parte da empresa CCP Serviços, o retroativo salarial referente ao ano de 2010. A situação dura 15 meses e o agravante é que o Ministério do Trabalho, através da Superintendência Regional do Trabalho (SRT), já homologou o reajuste do ano de 2011, no dia 30 de Setembro.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação de Dados do Estado de Sergipe (Sindtic), Tomé Rodrigues, informou que não só o retroativo que está em questão, também a categoria reivindica a atualização salarial.

“Estamos a um ano e meio lutando por um direito assegurado pelo Ministério do Trabalho. Se essa situação não for solucionada até o final de outubro, pelo menos os valores referente a 2010, iremos tomar algumas providências drásticas”, garantiu descartando qualquer possibilidade de greve, alegando que possuem outras formas de punir a empresa.

De acordo com o proprietário da empresa, Aroldo Franca, a Sefaz não repassa o valor a empresa a cerca de 18 meses. “No que se refere a folha salarial, está tudo em dia. Mas os valores do reajuste, a secretaria me garantiu que pagaria no dia 18 de Julho, e já passou agosto, passou setembro e estamos em outubro e nada. Pago R$ 545 aos funcionários e recebo R$ 510 do órgão”, destacou informando no contrato diz que o reajuste é pago pela Sefaz e a empresa repassa ao trabalhadores.

Para o assessor de comunicação da Sefaz, Helber Andrade, desde o mês de agosto de 2010 esse valor vem sendo repassado para a CCP. “Em agosto do ano passado começamos a repassar o valor do reajuste para a empresa, que seja até a folha deste mês. Já referente ao novo reajuste, recebemos a planilha de valores em Julho e estamos realizando um estudo de viabilidade, assim que concluirmos começaremos a pagar”, frisou destacando que a Sefaz não participa das negociações salariais, apenas os sindicalista e empresa.

Por Danilo Cardoso

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