Servidores fazem ato no Palácio dos Despachos e ameaçam greve geral

Presidente do Sintrase destaca possibilidade de greve geral em Sergipe. (Foto: Portal Infonet)

Servidores públicos de diversas categorias do Estado de Sergipe se mobilizaram na manhã desta terça-feira, 29, em frente ao Palácio dos Despachos e criticaram a política de congelamento de salários do Governo de Sergipe. O ato, organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Públicos do Estado de Sergipe (Sintrase), cobra um diálogo com o governador Belivaldo Chagas e ameaça a deliberação de uma greve geral protagonizada pelo funcionalismo público.

O presidente do Sintrase, Diego Araújo, ressaltou que o manifesto durará toda a manhã e possui o intuito de iniciar uma conversa com Belivaldo. “Esperamos que o governo sente para conversar conosco. Caso ele não faça isso, o caminho será uma greve geral por tempo indeterminado, para vermos se o governo assume de fato a condução do estado e comece a resolver esses problemas”, declarou.

Segundo o sindicalista, a política de congelamentos prejudica cerca de cinco mil servidores que recebem abaixo do salário-mínimo. ““Hoje o estado chega a sete anos sem conceder qualquer reposição da inflação dos servidores. Nesse período existe uma perda acumulada de 57,24%, que faz com que mais de cinco mil trabalhadores ganhem menos de um salário-mínimo por mês”, criticou Diego.

Servidores do estado se unem com a população de Capela em mobilização. (Foto: Portal Infonet)

A manifestação foi iniciada às 8h e, na sequência, contou com a união de forças junto a servidores e populares assistidos pela Maternidade de Capela, os quais se mobilizaram no mesmo espaço, em frente ao palácio, e passaram a pressionar o Governo de Sergipe.

Governo

Em nota, a Secretaria de Estado da Comunicação pontuou que a manifestação é legítima e que compreende as reivindicações do serviço público estadual, mas alegou que a prioridade do estado, no momento, é a de pagar os funcionários públicos pontualmente. “No momento, o principal foco é continuar lutando para amenizar o impacto do deficit da previdência e pagar os funcionários ativos e inativos dentro do mês trabalhado, o que já ocorre com 70% dos trabalhadores”, complementa.

por Daniel Rezende

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