Tecnologia: SE tem 300 vagas ociosas

Nova diretoria da Assespro que tomou posse nesta sexta-feira,25
Um mercado aquecido, com faturamento na ordem de 60 milhões de reais, geração de empregos diretos na ordem de R$ 5 mil e uma média de salário de R$1500 mensal. Os dados referentes somente ao mercado sergipano mostram que o setor de Tecnologia da Informação está em pleno vapor.

Durante solenidade de posse da nova diretoria da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia de Informação, Software e Internet do Estado de Sergipe (Assespro/SE), realizada na tarde desta sexta-feira, 25, o presidente da entidade, Roger Barros, falou sobre o cenário atual e colocou como meta avançar na capacitação e certificação das empresas.

“Hoje existe uma carência enorme de mão de obra especializada não somente aqui em Sergipe,

O presidente da Assespro Roger Barros
mas em todo o País, essa carência já se caracteriza como um problema grande porque a falta de mão de obra impede o crescimento das empresas”, observou Barros, que salientou a falta de política de governo para o setor, dificuldades no acesso a linha de crédito e a elevada carga tributária como sendo os desafios a serem vencidos.

O presidente ressaltou ainda que em Sergipe, o setor de TI tem proporcionado grande crescimento para a economia. “Mesmo faltando apoio do Governo, o setor tem se desenvolvido bastante, hoje temos empresas locais que já exportam tecnologia para outros estados. Empresas que estão com nível de internacionalização e em contato com empresas de fora do país”, menciona Roger Barros, que diz que no Estado existem 300 vagas abertas. “Tem muita mão de obra no mercado, mas falta especialização”, observa.

O gerente de TI Bruno Froes
O gerente de tecnologia da informação, de uma empresa cooperativista na área da saúde, explica que para entrar no mercado é preciso buscar conhecimento além da universidade. “O que identificamos no mercado sergipano é que existe uma dificuldade muito grande de formar profissionais para o mercado de trabalho, dificilmente os profissionais deixam as universidades prontos para o mercado de trabalhol”, diz Bruno Froes.

O empresário e ex-secretário da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico, da Ciência e Tecnologia e do Turismo (Sedetec), Jorge Santana, reconheceu que faltam investimentos do Governo para as empresas de TI. Segundo dados da Assespro, em Sergipe o percentual de vendas é de 10%.

“O fato é que o Governo precisa dar mais atenção as empresas de TI, temos avanços com a criação do parque tecnológico. Precisamos avançar mais, aumentando o acesso das empresas sergipanas ao setor de TI”, analisa.  

Por Kátia Susanna

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