Em audiência realizada nesta quinta-feira, 12, no MPE, foi informado por representantes da Secretaria de Estado da Educação (Seed) que o aluguel de uma chácara que poderia abrigar os estudantes, ainda será avaliado pela Companhia Estadual de Habitação e Obras Públicas (CEHOP).

O diretor da escola, José Gama, saiu da audiência um tanto frustrado. “Esperava que eles fossem anunciar a definição do local. A chácara seria ideal porque fica  próximo à escola e não teria problema para os alunos se deslocarem. Além disso, lá cabe todo mundo, o espaço é amplo”, afirmou.

Como as aulas da rede estadual estão suspensas por conta da greve, os problemas ainda não começaram. Mas o que preocupa José Gama é que a qualquer momento as aulas podem ser retomadas e os estudantes não terão onde assistir às aulas. “Estamos de mão atadas”, declarou Gama.

O Promotor de Justiça Especializado na Defesa dos Direitos à Educação, Dr. Luis Fausto Valois, determinou um prazo de 20 dias para que a Seed apresente uma definição quanto ao local que irá abrigar os estudantes provisoriamente. Quanto à reforma do prédio da Escola Paulino Nascimento, os representantes da Seed afirmaram que ainda não há prazo para que sejam iniciadas. 

Por Carla Sousa