Ato no Centro de Aracaju marca 2º dia de paralisação dos professores

Ato no Centro de Aracaju marca 2º dia de paralisação dos professores (Foto: Sintese)

Os professores da rede estadual voltaram a se reunir nesta quarta-feira, 11, no calçadão da rua João Pessoa, Centro de Aracaju, para dar continuidade a agenda de manifestação. A categoria deflagrou uma paralisação de três dias nesta terça-feira, 10.

De acordo com o presidente eleito do Sindicato dos professores de Sergipe (Sintese), Roberto Silva, o ato desta quarta que marca o 2º dia de paralisação busca orientar as pessoas sobre o panorama de lutas da categoria.

“A Educação de Sergipe está na UTI porque o Governo vem tomando medidas para prejudicar os professores e as professoras. Queremos manter o diálogo com a população para explicar o porquê da paralisação das atividades. Por isso acreditamos que o ato tem esse viés importante e educativo”, salienta.

Ao deflagrar a paralisação da categoria, nesta terça, Roberto havia dito que os professores seguem unidos para revogar o desconto previdenciário de 14%  e que o Sintese já organizou um cronograma de manifestação para as próximas semanas e também para o mês de junho. “Decidimos em assembleia realizar alguns atos mensais para lembrar dos duros golpes que sofremos com a aprovação do pacote de maldade em março”, salienta.

Governo de Sergipe

Em comunicado, a Superintendência de Comunicação de Sergipe já se manifestou afirmando que a lei foi aprovada em março com pagamentos retroativos a janeiro e efetuados em abril ultrapassam os 34%. “Isso eleva os salários dos professores sergipanos a está entre os melhores do Nordeste”, destaca.

Em relação ao desconto previdenciário, a Superintendência destacou que a reforma nacional da previdência, que ocorreu em dezembro em 2019 e entrou em vigor em abril de 2020, trouxe mudanças nas regras de contribuição. “Em relação a Sergipe, o Governo enviou um Projeto pra Alese, que já foi aprovado, isentando o aposentado que ganha menos de dois salários do desconto. Os demais servidores só pagam aquilo que ultrapassar o valor de dois salários. A previsão da própria lei é que até em 31 dezembro de 2023 os demais aposentados passem também a ser isentos”, destaca.

por João Paulo Schneider 

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