Aulas presenciais na rede estadual são retomadas nesta terça, 17

Em comunicado, o Governo de Sergipe destacou que é de responsabilidade de todos seguir as medidas sanitárias para que a volta dos trabalhos possa ser o mais segura possível (Foto: Seduc)

Conforme determinado pela Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc), a partir desta terça-feira, 17, retomam as atividades presenciais as aulas da rede estadual de Sergipe. Apesar de estipular esta data para o retorno, o Governo destaca que cada instituição tem seu próprio cronograma.

Em comunicado, o Governo de Sergipe destacou que é de responsabilidade de todos seguir as medidas sanitárias para que a volta dos trabalhos possa ser o mais segura possível.

Confira as principais normas para esse retorno de aulas

–  Uso obrigatório de máscara;

– Todos deverão desinfetar bolsas e mochilas ao chegar na escola;

– Entrada e saída de forma escalonada, para evitar aglomeração;

– Alimentação em ambiente aberto;

– Distanciamento de 1,5 m;

– Intervalos e/ou recreios de forma alternada, a fim de evitar aglomeração.

Impasse com os professores 

No dia 11 de agosto, os professores das redes municipais (com exceção de Aracaju) e estadual decidiram, em assembleia realizada, que iriam manter a greve e que não voltariam às aulas presenciais. A “greve em defesa da vida” foi iniciada no dia 10 de maio. Os professores alegaram que o Governo deveria garantir as condições necessárias para que aulas fossem ministradas pelos educadores e acessadas pelos estudantes.

Já nesta segunda-feira, 16, o desembargador Osório de Araújo Ramos Filho acatou o pedido do Governo de Sergipe para determinar a suspensão da greve. Na ação, o governo do Estado justificou que o Sintese não deixou claro – no ofício comunicando o movimento paredista – qual o percentual de servidores que iriam assegurar a manutenção do serviço em funcionamento, ainda que drasticamente reduzido. E pontuou que o Sindicato foi de encontro ao disposto no art. 3º, da Lei nº 7.783/89, a partir do momento em que, somente no ofício, solicitou a audiência para início de negociação. O Estado também apontou que a greve deflagrada viola o direito constitucional à educação das crianças e dos adolescentes, sustentou que desde maio todos os servidores da área da educação vem sendo imunizados contra a covid-19 e destacou a existência de um  plano de retorno às aulas presenciais.

por João Paulo Schneider 

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