Combate às violências contra a mulher será tema de live

(Foto: divulgação)

Na segunda-feira, dia 29 de julho, às 16h, acontecerá a live “A luta continua: demandas e avanços no combate às violências contra as mulheres”. A iniciativa é do projeto Rede Solidária de Mulheres de Sergipe, realizado pela Associação de Catadoras de Mangaba de Indiaroba (Ascamai), em parceria com a Petrobras e com o apoio da Universidade Federal de Sergipe (UFS), e busca apresentar um diálogo potente sobre os avanços no combate às diversas formas de violências que as mulheres enfrentam em seus cotidianos.

A live contará com a presença de Conceição Mendonça, assistente social do Projeto, mestre em Serviço Social, uma mulher na luta pela conquista dos direitos para todas as mulheres; Valdilene Martins, advogada criminalista e de família, idealizadora e presidente do Instituto RESSURGIR Sergipe e Edilma Chagas, mulher preta, mãe, advogada, sócia da Escola Brasileira de Direitos das Mulheres (EBDM), pós-graduanda em Gênero e Direito das Mulheres (EBDM), presidente da SCAFO. A mediação será realizada pela jornalista do projeto, Díjna Torres.

Segundo a assistente social do Projeto, Conceição Mendonça, ao longo dos últimos meses foi elaborado um diagnóstico das vulnerabilidades enfrentadas pelas participantes do projeto em suas comunidades, dentro do diagnóstico também é possível observar os casos de violências para que o projeto possa encaminhar essas mulheres para o devido acolhimento com os casos de violência contra a mulher entre as mulheres da Rede, com o intuito de fazer o acolhimento, além de promover o suporte à integridade física e emocional das vítimas.

“Quando realizamos o diagnóstico social, ele espelha diversas violências que as mulheres cadastradas passam nos seus territórios, nas suas relações familiares, nas suas relações de trabalho. São violências que todas as mulheres passam, mas vai a um nível mais elevado quando são mulheres também do campo, mulheres negras, mulheres extrativistas, mulheres pescadoras, como, por exemplo, o cerceamento de uma educação, de empregos formais, são mulheres que vivem do extrativismo, do artesanato ou da culinária são as formas de sobrevivência, normalmente, a partir de conhecimento que elas adquirem ancestralmente por suas mães, suas avós e que o projeto ajuda a qualificar essa mulher no sentido do trabalho. Então, essa é uma formação continuada e a discussão sobre as violências é fundamental dentro do que o projeto se propõe junto a elas”, destacou a assistente social.

A advogada Edilma Chagas, pontua que a educação antidiscriminatória voltada para a proteção e promoção dos direitos das mulheres é de suma importância, principalmente no Brasil, onde dados revelam que a maioria das mulheres que sofrem violência doméstica mal sabem que são vítimas de violência doméstica. “Elas não conseguem identificar essas violências no dia-a-dia. Então, é importante falar sobre diversas formas de violência contra a mulher, principalmente para que haja a conscientização e para que mais mulheres saibam identificar as violências antes de alcançar o seu nível mais letal, que é o feminicídio”, concluiu, Edilma

A live será transmitida através da página do projeto no Instagram (@redesolidariademulheres), no próximo dia 29/07, às 16h. A ação é mais uma forma de contribuir para o fortalecimento das mulheres do projeto e da sociedade em geral.

Fonte: Assessoria de Imprensa

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