Déda não cortará ponto se professores retornarem

Marcelo Déda
“Retornando ao trabalho na próxima segunda ou terça-feira, não haverá corte de ponto dos dias paralisados, não haverá nenhuma retaliação e o Governo do Estado estará aberto ao dialogo, disponibilizando toda a documentação necessária para que o Sintese e o governo possa avançar na busca de se antecipar parceladamente dentro da força financeira do Estado uma parcela do piso”. Foi o que disse o governador Marcelo Déda (PT) na última sexta-feira, 20, ao tomar conhecimento da decisão do desembargador Edson Ulisses, que decretou ilegal a greve dos professores da rede estadual de ensino.

Com relação a posição do Tribunal de Justiça (TJ), Déda disse acreditar que o movimento tinha ultrapassado os limites do que a legislação prevê e que havia uma excessiva radicalização, “por isso propusemos a ação que reivindicava a decretação da ilegalidade da greve”, frisou.

Déda disse esperar que a partir da decisão do TJ, a diretoria do Sindicato, busque a categoria, convoque o retorno ao trabalho e imediatamente reabra o diálogo com o Governo do Estado. “Estamos aberto para rediscutir tudo aquilo que falei na última reunião que realizei antes que a greve fosse deflagrada”, disse, acrescentando não carregar nenhuma raiva. 

Disse ainda o governador que a sua posição é uma posição de abertura, de tranqüilidade e da busca do entendimento e que não terá problema em participar da Comissão formada pelos secretários, sempre que for preciso. “Com o fim da greve me disponibilizo a acompanhar, a monitorar e participar das reuniões decisivas para bater o martelo sobre algumas questões que forem acertadas”.

O governador disse que a folha de pagamento, a arrecadação do Estado e todos os documentos de pessoal estará à disposição. E que se tiver questionamento sobre alguma gratificação que vai ficar aberto para que possam apontar qualquer erro, para ser corrigido. “O sindicato vai ter o mesmo acesso que prometi antes da greve”, frisou.

“A questão da greve ser legal ou não ser legal, é uma questão que não afeta a vaidade do governo e nem do sindicato, é uma providencia de ordem legal que busca restabelecer o direito de 240 mil alunos da rede estadual e que serão os que estarão na sua prioridade a partir da próxima segunda-feira para tomar as medidas necessárias para a retomada das aulas”, acrescentou ele, alegando que deseja a reabertura do diálogo.

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