Direitos da população negra são debatidos em conferência

III Conferência Municipal de Igualdade Racial (Fotos: Portal Infonet)

Laila Oliveira gerente do Conselho da Igualdade Racial

Deputada Ana Lucia (à esquerda), falou da importância do evento no contexto atual do país

Saúde para a população negra, as ofertas de emprego, o extermínio da juventude negra e discussão sobre a igualdade racial na educação. Esses são alguns dos temas que estão sendo discutidos na III Conferência Municipal de Igualdade Racial de Aracaju.

O evento está acontecendo desde as 8h30 dessa sexta-feira, 29, no auditório anexo à Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Presidente Vargas, no Siqueira Campos.

Realizado pelo Conselho Municipal de Igualdade Racial, o evento também tem o apoio das Secretarias Municipais de educação, Cultura e Saúde, além de diversas organizações “Essa conferência vem com o intuito de reunir os movimentos sociais, as instituições e órgãos públicos para a discussão de políticas publicas voltadas para a população negra”, explicou Laila Oliveira, gerente do Conselho da Igualdade Racial.

Ainda de acordo com Laila essa é mais uma oportunidade para se pensar nos conjuntos de ações que beneficiem a vida da população negra.  “É pensar na moradia, pensar como está à saúde, pensar como está à aplicabilidade da Lei 10.639 que obriga as escolas públicas a desenvolverem as discussões voltadas para as questões raciais em sala de aula” detalhou.

A diretora ainda comentou que a III Conferência acontece em um momento bastante oportuno. “A gente acredita que estamos remando na contramão de toda essa política de cortes de direitos que estamos vivendo no Brasil. Apesar de ser uma conferência motivada pela Conferência Nacional e apesar desse cenário, a gente entende que é fundamental não abrirmos mão desses espaços”, pontuou.

Quem também ressaltou a importância do evento no contexto atual do país foi a Deputada Estadual Ana Lúcia (PT), que estava presente na abertura do evento. “Essa conferência se tornou um espaço de resistência a todo esse desmonte do Estado de direito. O desmonte dos direitos de homens e mulheres conquistados ao longo do século XX e XXI, principalmente com as políticas de inclusão social. Vejo que manter as conferências é manter um espaço coletivo, onde o cidadão tem a oportunidade de expressar seu pensamento, de fazer propostas de encaminhamento, de lutas e de resistências na busca de consolidação das conquistas e também na busca de novas conquistas”, ressaltou.

Por Alcione Martins

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