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O Ministério Público de Sergipe, através da Coordenadoria de Promoção da Igualdade Étnico-Racial (Copier), iniciou na manhã desta sexta-feira, 17, uma capacitação destinada a educadores de redes estaduais e municipais de ensino. O evento será dividido em quatro etapas e tem como base o cumprimento da Lei 10.639, que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana nas redes de educação.
O projeto Ilé-Iwé pretende realizar a formação de ensino com uma metodologia que une educadores a diversas redes de ensino, como uma maneira de conhecer e acompanhar quais as práticas que as escolas estão exercendo para disseminar conteúdos sobre questões raciais.
Um dos objetivos da capacitação é ressaltar a importância da quebra de pensamentos racistas ainda no ensino fundamental, assim como acredita o professor Rivaldino Santos. “Ninguém nasce machista, nem racista e aprende tudo isso na escola. Acreditamos que se a luta contra o racismo for iniciada numa sensibilização ainda no ensino fundamental, a gente consegue criar gerações antirracistas”.
As parcerias entre os órgãos de ensino estendeu o projeto aos professores dos municípios de Aracaju, São Cristóvão e Nossa Senhora do Socorro, além dos docentes da rede estadual. Para a Coordenadora de Serviço de Direitos Humanos da Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura, Adriane Damascena, a união de diferentes redes é algo fundamental para a educação continuada, estabelecendo uma rede integrada no estado de Sergipe.
por Juliana Melo
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