Evento apoiado pelo Google reúne desenvolvedores de SE

430 participantes reuniram-se para acompanhar palestras (Fotos: Portal Infonet)

Aracaju recebe neste sábado, 18, o evento DevFest, iniciativa que acontece em todo o mundo com o objetivo de reunir desenvolvedores para discutir a respeito das novidades de mercado e das novas tecnologias lançadas pelo Google. Esta é a primeira vez que o evento acontece no estado e também no Nordeste.

De acordo com Erick Mendonça, que faz parte da organização do DevFest, o evento surge como um espaço de capacitação e de transmissão das novidades de mercado. Para ele, é uma oportunidade para os profissionais do estado visualizarem que podem competir igualmente com profissionais de outros países.

“O mercado em Sergipe tem crescido muito, e acredito que através dessa iniciativa o pessoal possa se empolgar, e ver o que eles podem produzir na área”, relata Erick. O evento conta com 430 participantes, que vão assistir palestras sobre desenvolvimento web e mobile, além de ficar por dentro da infraestrutura do HTML 5, Angular JS e Android Lollipop. “O pessoal não vai sair expert, mas já é um ponta pé”, complementa Erick.

Tendências

Papo conta sobre novidades da área

O gerente de relações com desenvolvimento e startup da Google Brasil, José Papo, comenta que o que está em alta no momento é o armazenamento na nuvem [online] e também o desenvolvimento de conteúdos para smartphones.
“A grande sacada atualmente é pensar em mobilidade e também na ‘nuvem’. Outra sacada é que você pode estar em qualquer lugar do mundo e criar um aplicativo que pode ser baixado em qualquer lugar por pessoas de todas as localidades”, diz Papo.

E o fim das barreiras físicas abriu espaço para criação de muitas empresas na área de desenvolvimento. Hugo Dória tem empresa em Sergipe que atua na construção de aplicativos para Android e IOS, e conta que há algum tempo o desenvolvimento de ferramentas mobile era apenas uma novidade, mas que agora são essenciais para diversas atividades econômicas.

Hugo Dória diz que não existem barreiras físicas para o setor

Apesar da abertura de mercado, Hugo conta que o maior número do contratos é fechado com empresas de fora. “A barreira hoje em dia é basicamente o idioma. E como esse ramo mobile é novo, às vezes é até difícil encontrar mão de obra do próprio estado, pois o tópico não é muito abordado nas universidades, e não existem eventos e cursos na área”, opina.

Por Monique Garcez