Faculdade oferece apoio psicológico para o público interno e externo

O atendimento online no CAPS funciona via agendamento através do e-mail. (Foto: Ascom/FSLF)

Com o objetivo de agregar valor e melhorar a qualidade de vida das pessoas que fazem parte da instituição e do seu entorno, a Faculdade São Luís de França oferece os serviços Centro de Apoio Pedagógico Psicossocial (CAPS). Através deste núcleo, alunos, docentes e também o público externo podem ter acompanhamento e orientação, além de compartilhar suas dificuldades de aprendizado e problemas pessoais.

A psicóloga responsável pelo CAPS e coordenadora pedagógica do curso de Psicologia da FSLF, Marcela Teti, destacou que o núcleo atua no sentido de dar apoio para essas pessoas. “O espaço funciona há mais de 10 anos com um local de acolhimento e atendimento aos alunos, colaboradores e também da comunidade externa. O CAPS responde pela função de responsabilidade social da instituição perante a esse público. É a forma de engajamento e articulação entre a instituição e a comunidade externa”, explicou.

A coordenadora também destacou que com a flexibilização dos horários, proporcionado pelo atendimento online, o público acabou se aproximando mais e a demanda tem sido cada vez maior. “Com o atendimento online as pessoas se sentem mais confortáveis por não haver deslocamento. Mas caso solicitem presencial, tem essa opção, assim como trabalhos externos, fora da faculdade, para que proporcione um atendimento mais personalizado e individual”, ressaltou.

Por ser um atendimento de cunho emergencial, a pessoa atendida pelo CAPS tem direito a três consultas. “Nosso atendimento é com o objetivo de sanar uma urgência, uma crise emocional ou social. Caso notemos que os casos são mais graves que estes descritos, encaminhamos aos procedimentos com psicoterapeuta ou psiquiátrico mais adequado”, afirmou.

O atendimento online no CAPS funciona via agendamento através do e-mail:  cap@fslf.edu.br

Casos mais comuns

De acordo com Marcela Teti, o aumento da necessidade casou com a flexibilização e ampliação da oferta. Ela destaca que fez um mapeamento com os casos mais encontrados desde o início da pandemia. “São dois perfis predominantes. Um deles é o estudante ansioso e mais jovem, em virtude das notas, compreensão de conteúdo. Alguns chegam a ter crises de saúde por conta dessa ansiedade, perfil clássico e bem forte na pandemia em virtude do processo de virtualização, que fez acreditarem que não iriam conseguir”, afirmou.

O outro perfil recorrente destacado pela Psicóloga é o do aluno que está na segunda graduação. “É um aluno mais velho, acostumado com um ensino mais rígido e acaba tendo medo de dialogar com a instituição, com os professores e começa a desenvolver uma depressão. Ainda dentro desse perfil, é um público que tem dificuldade de interagir com a juventude e eles se sentem analfabetos funcionais, e fazemos um trabalho de potencializar interação geracional, pois não é uma questão cognitiva de engajamento, temos que ter cuidado para que não gere incompatibilidade”.

Fonte: Ascom/FSLF

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