Forro de escola estadual desaba causando pânico

Sala de aula ficou interditada (Fotos: Portal Infonet)

Gritos, muitos gritos e correria de alunos e professores, pais chegando assustados e todo o teto de uma sala de aula na Escola Estadual São Cristóvão [conjunto dos Motoristas] no chão. O motivo do desabamento do forro surpreendeu a todos: o acúmulo de folhas secas, de uma árvore ao lado do estabelecimento. Ninguém se feriu gravemente, apesar de ter 22 alunos na sala.

“Começou desabar do meu lado. Eu gritei e a professora e meus colegas saíram correndo, quando a gente saiu, o teto desabou. Foi um susto muito grande e eu liguei chorando para a minha mãe vir me pegar”, relata ainda muito assustada, a pequena Mariana Delmans, aluna do 5º Ano do Ensino Fundamental.

Telhado ficou intacto e o forro …

“Eu estou ainda muito assustado e revoltado porque liguei imediatamente para o Corpo de Bombeiros e para o Samu, mas ninguém apareceu. E se tivesse acontecido uma tragédia?”, reclama o pai de Mariana Delmans, Rogério Delmans.
De acordo com a diretora do estabelecimento, Lucimar Magieri, a Escola São Cristóvão funciona do 1º ao 5º Ano. “São cerca de 120 alunos nos dois turnos. Realmente o susto foi grande, mas Graças a Deus ninguém saiu ferido. O teto não dava nenhum sinal de que ia desabar. Qualquer coisa que acontece eu ligo imediatamente para a Secretaria de Educação. Infelizmente, o acúmulo de folhas provocou o desabamento”, destaca.

A Defesa Civil foi acionada, assim como o Setor de Engenharia da Secretaria de Estado da Educação.

… no chão, repleto de folhas secas e uma bolinha Mariana tomando água para aliviar a tensão O pai, Rogério, lamenta ausência dos bombeiros e do Samu A diretora da escola e o chefe de engenharia da Seed lamentam ocorrido Folhas das árvores ao lado da escola caem no telhado Escola está localizada no conj. Motoristas

“Ligaram para dizer que teria sido o teto que tinha desabado. Eu vim logo verificar e identifiquei que foi o forro, agilizei as equipes de engenharia para fazer uma vistoria na escola toda. É a primeira vez que vemos um caso desses, até mesmo o pessoal da Defesa Civil ficou surpreso”, explica o chefe de engenharia Maurício Arce.

Por Aldaci de Souza