Mães protestam na porta da Escola Amélia Leite

Mães protestam na porta da Amélia Leite (Foto: Portal Infonet)

Conforme nota da Secretaria de Estado da Educação (Seed) publicada pelo Portal Infonet na última terça-feira, 25, a Secretaria de Estado da Educação (Seed) esclarece que partiu da Sociedade Protetora da Casa Maternal Amélia Leite a decisão de extinguir o comodato com a Seed. A diretora de Educação de Aracaju, professora Nádia Cardoso, ressalta que em nenhum momento a Secretaria de Educação demonstrou que não queria renovar a cessão de comodato com a instituição. No local, alunos da rede pública estadual de ensino fazem o ensino fundamental.

Segundo a Seed, a presidente Maria Isabel Prado Casali, afirmou em ofício encaminhado à Seed que a instituição pretende utilizar as salas onde funciona o ensino fundamental na ampliação de seus serviços com menores de três a cinco anos, inviabilizando a permanência dos alunos da rede estadual na instituição.

No documento, Isabel Casali disse ainda que a "entidade entendeu ser mais valia para os fins da instituição, o atendimento na área maternal, face a deficiência de vagas existentes na cidade de Aracaju para tal procedimento e, consequentemente, melhor para a população carente assistida". O contrato entre a Secretaria de Estado da Educação e a Sociedade Protetora da Casa Maternal Amélia Leite vai até o dia 12 de fevereiro de 2012.

De acordo com a Seed para solucionar o problema criado com o fim do comodato, a Secretaria de Estado da Educação decidiu que os alunos serão deslocados para as escolas próximas da região. "Ninguém será prejudicado devido à decisão dos diretores da Casa Maternal Amélia Leite", disse a diretora de Educação de Aracaju, professora Nádia Cardoso.

O problema é que a solução encontrada pela Seed não agradou pais de alunos que reclamam de terem sido excluídos da decisão. Para mostrar a indignação com o fechamento das atividades no prédio da instituição, mães realizaram uma manifestação na porta da Amélia Leite.

“Ninguém sentou conosco, não fomos ouvidos sobre essa situação. Tenho três filhos que estudam aqui e agora como fica a situação das crianças. Não vamos permitir que simplesmente fechem as portas e prejudiquem nossos filhos por conta de briga interna”, diz Maria Cícera Santos.

Janaina Balbino pede ajuda do poder público para que não ocorra o fechamento do ensino fundamental na Amélia Leite. “Não ficamos sabendo desse fechamento, tudo que sabemos é através de conversas, aqui são mães que na sua maioria trabalham como diaristas e que têm filhos estudando há mais de seis anos. Essas crianças estudam em ensino integral e têm três refeições diárias”, reclama.

Josivânia Lima dos Santos lamenta a situação. “Tenho três filhos de seis, nove e 11 anos de idade. Moro de aluguel, essa escola fica próxima a minha casa, tem estrutura para que as crianças fiquem aqui o dia todo. Aqui no bairro não existe nenhuma escola que tenha estrutura para mandar essas crianças, o que será feito”, questiona.

Por Kátia Susanna

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