Negociações entre estudantes e UFS não avança

Vinícius Oliveira: “o objetivo é resolver tudo da forma mais rápida possível”

Na manhã dessa terça-feira, 4, os representantes do movimento entregaram uma carta e uma moção de repúdio ao pró-reitor, que se comprometeu a avaliar e retornar até o final da tarde para marcar formalmente uma reunião.

Enquanto isso os universitários continuam mobilizando outros estudantes e recolhendo assinaturas para um abaixo-assinado. O estudante do curso de jornalismo e um dos ocupantes das salas da reitoria, Vinícius Oliveira, ressaltou que o objetivo não é ficar na reitoria, mas resolver tudo da forma mais rápida possível.

O estudante também enfatizou que os funcionários do Departamento de Apoio Pedagógico (DEAPE) que desejarem entrar na sala para terminar algum trabalho, como por exemplo a folha de pagamento de bolsistas e monitores, que deveria ser finalizada hoje, 4, tem total espaço para isso.

A Universidade

O pró-reitor de assuntos estudantis, Arivaldo Montalvão, esclareceu que a universidade, mesmo antes da ocupação das salas da reitoria, já estava negociando com os estudantes para tentar solucionar algumas questões. Ele explicou que algumas reivindicações, como a equiparação do valor da bolsa paga para os residentes de São Cristóvão e Laranjeiras não cabe à universidade resolver nesse momento, uma vez que existe um processo para resolver essa questão no Ministério Público e só após o parecer do órgão será possível qualquer encaminhamento.

O pró-reitor afirmou também que não existe nenhuma bolsa trabalho da Pró-reitoria de Assuntos Estudantis (Proest) em atraso. “Já estamos com todas as reivindicações deles em mãos em vamos tentar resolver tudo o mais rápido possível. Ainda na tarde desta terça entrarei em contato com o movimento para marcarmos uma data de realização de uma reunião para tentar solucionar algumas questões”, informou.

Por Letícia Telles